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SÉRIE - O PAI NOSSO
Amados filhinhos do
SENHOR,
Glória
a Deus, que nos tem santificado e edificado, através da Sua Palavra. Durante
alguns meses, Deus nos deu ensinamentos dentro da oração do Pai Nosso. As
mensagens, intituladas Série – O Pai Nosso, foram enviadas por via eletrônica a
muitos leitores. Porém, agora, Deus nos deu a direção e a oportunidade de
meditar em todas elas em conjunto. Cada capítulo seguinte é o texto revisado de
cada uma das onze mensagens que Deus nos deu.
A
Série – O Pai Nosso não se propõe a abranger todos os conhecimentos, e
revelações, e ensinamentos contidos na oração, que nos foi dada pelo Filho de
Deus Jesus Cristo. Mas, em ser um instrumento inicial de ajuda, para começarmos
a orar como convém e meditarmos na oração com entendimento. Humilhemos-nos
muito na presença de Deus, pois tal oração não veio da capacidade do homem, mas
do próprio Espírito de Deus que, na oração, intercede por nós:
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda
as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas
o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8:26)
A
minha oração por todos nós é que, em nome do Senhor Jesus, Deus nos faça
agradáveis, e justos, e limpos de coração, ajudando-nos com Seu Espírito, e de
todas as maneiras, a fim de nos manter sempre em Sua presença.
Que
a graça e a paz de nosso Deus sejam com todos os irmãos. Amém.
Missionário
Ricardo.
Cap -1 Introdução
De
onde surgiu a motivação, para que o Senhor Jesus nos ensinasse a oração modelo
de perfeição, a qual conhecemos por Pai Nosso?
“E aconteceu que,
estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus
discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João
ensinou aos seus discípulos.” (Lucas 11:1)
O
coração de um dos discípulos do SENHOR desejou saber orar como convém. Não somente o discípulo almejou, mas pediu ao
Senhor Jesus que o ensinasse a orar. A consequência da atitude daquele sábio
discípulo: A humanidade inteira recebeu tal oração!
Por
que o discípulo foi motivado a pedir para ser ensinado? Porque ele contemplou o
Filho de Deus em oração. Ele foi
convencido, pelo Espírito Santo que,
orar como o Filho, ser-lhe-ia indispensável e bom. Será que nós temos
presenciado filhos de Deus em oração? Será que a nossa oração é conveniente?
Será que estamos fazendo as coisas certas? O discípulo não permaneceu com
dúvidas e, sabendo que o grande mestre não desampara seus discípulos do
conhecimento, pediu ao SENHOR para que viesse a aprender, como podemos ler no
texto Bíblico:
“De uma feita, estava
Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu:
Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos
seus discípulos.” (Lucas 11:1)
A
partir daí, o Senhor Jesus ensina a oração conhecida como Pai Nosso, que pode
ser lida também em Mateus 6:9-13, onde buscaremos mais aprofundamento, com o
nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo.
Cap -2 E, quando orares, não sereis como...
Queridos,
continuemos a aprender a orar com o Senhor Jesus... Mas, antes de observarmos
exatamente a oração do Pai Nosso, em Mateus 6:9-13 (veja na sua Bíblia!),
atentemos para algumas recomendações importantíssimas. Elas foram feitas pelo
Filho de Deus, antes de ensinar como os verdadeiros filhos devem se dirigir ao
Pai. São elas:
1-
Não querer “aparecer” por estar em oração, isto é, não buscar ser como um ator
diante das pessoas, para receber delas algum tipo de mérito; (Quando alguém faz
isso, a recompensa não vem de Deus, mas apenas alguma “fama” atribuída ao
hipócrita.) [observação: a palavra hipócrita vem do substantivo grego υποκριτης
pronunciado [hupokritês], que significa: ator]
2-
Buscar entrar na mais profunda intimidade com Deus e, em oração, só com Ele,
fechando-se para o resto do mundo;
3-
Não ficar falando, falando a mesma coisa, pois tais repetições são vãs, ou
seja, não produzem nada nas regiões celestes; e
4-
Não se fazer semelhante aos que não conhecem o Deus Vivo, que é nosso Pai.
O Senhor Jesus, conforme Mateus 6:5-8, disse:
“E,
quando orares, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas
sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já
receberam a recompensa.
Tu, porém, quando
orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em
secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
E, orando, não useis
de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar
serão ouvidos.
Não
vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes
necessidade, antes que lho peçais.”
(Mateus 6:5-8)
Tal
Palavra não nos foi deixada em vão pelo SENHOR. Ao contrário, muitas orações
têm sido vãs, isto é, infrutíferas, por estarem sendo feitas em desacordo com
estes mandamentos do SENHOR.
Quando
alguém ora com hipocrisia, não o faz a Deus, mas à possível plateia que o
escuta. Fique claro que o problema não é orar diante de uma multidão, mas
gostar de fazer isso para ser visto pelos homens! Deus
sabe quais são os propósitos de cada coração... Aliás, quando não há ninguém
para escutar sua “oração”, o hipócrita ora para si mesmo. O coração do ator
espiritual gosta e se enche de desejo de ser visto por muitos, querendo ganhar
fama com sua “impressionante oração”. O seu coração não busca ao SENHOR, mas
ter reconhecimento de homens. Não busca ver a glória de Deus, mas ter a glória
dos homens.
Portanto,
a hipocrisia faz com que orações não sejam atendidas por Deus. O retorno delas
nunca passará daquele mérito popular adquirido com falsidade. O Senhor Jesus
propôs uma parábola, a qual nos garante que isso acontece mesmo. Leiamos:
“Dois
homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou
como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de
tudo quanto ganho.
O publicano,
estando em pé, longe, não ousava nem
ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê
propício a mim, pecador!
Digo-vos
que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se
exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18:10-14)
Assim,
amados, nem de longe sejamos semelhantes aos hipócritas, se é que desejamos ser
abençoados por Deus, mesmo após uma simples e sincera oração.
No
próximo capítulo, observaremos as demais recomendações citadas, dos itens 2 a
4, a fim de que nossa oração não seja inútil.
Cap -3 Tu, porém, quando orares...
Amados
do SENHOR, no capítulo anterior o Senhor Jesus nos ensinou que existem coisas a
fazer antes e durante a nossa oração, a fim de que a mesma tenha recompensa por
Deus. O SENHOR nos dá mandamentos antes de orarmos! É no cumprimento desses
mandamentos que tornaremos nossa oração agradável a Deus. A primeira coisa que
Deus diz para não fazermos na oração é não sermos hipócritas, fazendo-a de modo
a “encher a vista” dos homens. Aliás, aprendemos isso claramente na mensagem do
capítulo anterior. Se alguém está esquecido, abramos as nossas Bíblias em
Mateus 6:5-8, que diz:
“E,
quando orares, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas
sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já
receberam a recompensa. (Mateus 6: 5)
Agora,
observemos os outros mandamentos e ensinamentos do SENHOR que são, também,
importantíssimos:
“Tu,
porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai,
que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
E, orando, não useis
de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar
serão ouvidos.
Não
vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes
necessidade, antes que lho peçais.”
(Mateus 6:6-8)
Primeiramente,
precisamos entender que nem todos podem receber esta Palavra. Mas, com os
filhos, o Pai trata individualmente, dizendo: “Tu, porém, quando orares...” Deus está falando de intimidade com
ELE, por isso Se dirige a cada um em separado. O quarto simboliza a mais
profunda abertura de intimidade com O Ilustre visitante que é recebido em casa.
Ninguém, em sã consciência, dá tanta liberdade e recebe a qualquer visitante
diretamente em seu próprio quarto, antes na sala ou
mesmo na cozinha. Para Deus, precisamos dedicar a mais profunda intimidade do
quarto, a nossa própria intimidade, isto é, o nosso “cantinho interior”.
Além
disso, faz-se necessário fecharmos a porta antes de iniciarmos a oração. A
Verdade nos diz que é fundamental protegermos, com o fechar da porta, a
intimidade que estamos buscando criar com Deus. Com isso, estaremos
interrompendo todas as possíveis interferências, bisbilhotices e influências
que o mundo fora da presença de Deus possa realizar.
Não
é que alguém não possa orar diante de uma multidão (veja João 11:41-43), nem tão pouco que as orações feitas fora do
quarto ou de porta aberta não possam ser recebidas por Deus. O que precisa ser
entendido, pelo povo de Deus, é que a oração deve ter um propósito santo,
íntimo, verdadeiro, de amor e de fé. Quantas vezes alguém, por necessidade, sem
poder se ausentar para um lugar mais sossegado, acaba orando dentro de um
gabinete, em uma reunião, diante de pessoas descompromissadas com Deus e até
ímpias. Lá, por estar em espírito de oração, falando com Deus no coração, ou
seja, na maior intimidade com o SENHOR, então venha a ser respondido
imediatamente por ELE. Deus é fiel. Ao contrário, mesmo em seu próprio quarto e
de porta fechada, um hipócrita pode orar com a voz nas maiores alturas, não
pelo desejo de clamar a Deus, mas de ser ouvido por outros que possam dizer: Uau, que pessoa espiritual! E, por causa de alguma
recompensa recebida dos homens, não recebe nada de Deus.
O
Senhor Deus quer que O busquemos no lugar secreto! Ele está em todos os
lugares, mas ninguém o vê. Que mistério interessante! ELE conhece todas as
coisas, mas quer que, orando, venhamos a compartilhá-las com ELE. Vê tudo em
secreto e nada pode-LHE fugir aos olhos. Creiam.
Quando a sensação for de estar completamente sozinho e buscando ao Deus Vivo,
então ELE estará ali contigo, em secreto, ouvindo, vendo, e pronto a operar
(veja João 1:47-51). Assim a recompensa virá e, mesmo
que ao redor haja pessoas, nós devemos orar, estando, ainda, no lugar secreto
com Deus.
As
orações de repetições não levam a nada diante de Deus. São coisas vãs, ELE já
disse. A carne gosta de repetições, bem como alguém na musculação possa dizer:
Sou o tal, pois hoje levantei tamanho peso, e com mais repetições do que nunca.
Isso é da carne, não do Espírito. Nem o homem gosta de ouvir coisas repetidas.
Pode ser a música mais amada, mas, mesmo que demore,
se for ouvida várias vezes, perde-se o gosto por ela. Imaginem Deus... Sabe do
que falaremos, antes de pronunciarmos palavra. Que gosto
daremos para ELE se ficarmos repetindo e repetindo a mesma coisa? Para
nada serve isso. Aliás, não seremos ouvidos por Deus pelo muito falar. ELE já
nos declarou isto abertamente. Além disto, nos mandou não sermos semelhantes
àqueles que assim o fazem e, na verdade, não conhecem a Deus. Quem faz orações
de repetição dá indícios de ser gentio, isto é, de não conhecer ao Pai – O
Único e Verdadeiro Deus. Será que, já sabendo um amigo a nossa necessidade,
faríamos, por duas vezes, um pedido a ele igualzinho, usando as mesmas
palavras, não o querendo importunar? Claro que não! Aliás, poderíamos passar
por tolos ou mesmo enfadá-lo, recebendo por consequência um caloroso NÃO, até
de forma inconsciente. Por isso, o Senhor Jesus nos disse:
“Não vos assemelheis,
pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes
que lho peçais.” (Mateus 6:8)
Queridos,
estamos tratando com o Onisciente. Precisamos entender firmemente que ELE já
sabe tudo e devemos pedir mesmo assim. Não fiquemos,
por isso, calados dando ouvidos para a voz maligna que assopra, dizendo: Se ELE
já sabe tudo, para que então falar em oração? São frases,
como essa, que o diabo gosta. O inimigo quer mesmo que as pessoas não mantenham
intimidade com Deus, que não saibam o poder da oração Bíblica, que as
interrompam ou façam-nas de qualquer maneira. A isso tudo dizemos
não! Oraremos sem cessar! (ver 1 Tessalonicenses 5:17)
Precisamos
ter o amor de meninos. Eles, mesmo pensando que o pai sabe tudo, sendo como um
“super-herói”, aí é que perguntam e pedem tudo mesmo, mantendo-se em intensa
comunicação com o pai homem. Para as criancinhas, tudo é motivo de dizer ao
pai: Por quê? Me dá! O que é isso? Como faço isso? Certa
vez, meu filhinho, com apenas quatro anos, perguntou algo para a minha esposa.
Ela, porém, disse a ele que não sabia a resposta. Ele disse de pronto,
fazendo-me a mesma pergunta: - Papai sabe isso, pois ele é grande. A resposta
não era fácil para fazer uma criança entender, mas respondi. Disse, ainda, para
exaltar a Deus: Se você acha o papai grande (e que não sabe nada), então
imagine o tamanho do Papai do Céu (que tudo sabe). Minha esposa riu, meu filho
ficou pensando no que eu disse... As criancinhas, portanto, confiam plenamente
que terão resposta do papai. Nós, porém, confiamos que teremos, além da
resposta, uma recompensa de nosso PAI. Também, lembremos como as criancinhas
pedem algo para o papai. Elas apontam o que se interessaram, por exemplo, em
uma vitrine, e dizem com a maior confiança: -Eu QUERO!
Elas fazem isso não como quem manda no pai, mas como quem declara, de forma
absolutamente determinada, algo que espera receber. Além disso, na mente delas,
o papai pode tudo e, por isso, quando dizem o “Eu QUERO” têm a certeza das
coisas que esperam. Elas determinam, por palavras, o que querem diante do
papai. Com o tempo, acabam por perceber que o homem é falho e não pode tudo,
mas há um Deus que está nos céus, o PAI que tudo pode. E, diante dEste, podemos pedir em oração,
com a mesma determinação do coração de criança, o que esperamos receber de
Deus.
“E naquele dia nada
me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu
Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome;
pedi e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” (João 16:23-24)
No
capítulo 4, iniciaremos propriamente o estudo do Pai Nosso. Orem, meditem,
pratiquem esta mensagem e busquem mais entendimento com os próximos
capítulos...
Cap -4 Portanto, vós orareis assim: Pai
nosso...
Amados
irmãos, agora, entremos propriamente na oração modelo, que nos fora ensinada
por Jesus - O Deus Conosco. Aliás, observemos O Pai Nosso, quando perguntaram
ao Mestre como é conveniente orar a Deus, o Senhor Jesus ensinou que devemos
endereçar a oração UNICAMENTE AO DEUS PAI, nem mesmo para Ele - o Filho Jesus -
mas ao Pai, em nome do Filho.
“Todavia para nós há
um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor,
Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele.” (1 Coríntios 8:6)
“E naquele dia nada
me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu
Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.” (João 16:23)
A nenhum outro nome, entidade ou santo se deve chamar de pai ou fazer qualquer tipo de pedido,
súplica, oração ou clamor, ainda que tenha aparência de piedade ou mesmo
fama de operador de sinais e curas, mas somente a Deus PAI.
“Um só Deus e Pai de todos,
o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” (Efésios 4:6)
“E a ninguém na terra
chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mateus
23:9)
A
oração do Pai Nosso, como um todo, assim nos fora ensinada pelo Senhor Jesus Cristo:
“Portanto,
vós orareis assim:
Pai nosso, que estás
nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino,
seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada
dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à
tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória,
para sempre. Amém.” (Mateus 6:9-13)
Amados,
meditemos profundamente em cada uma das frases...
Um
pouco antes de citar a oração perfeita, o Senhor Jesus orientou em Mateus 6:9:
“Portanto, vós
orareis assim...”
Por
causa da onisciência de Deus, e do dever daqueles que O adoram em espírito e em
verdade não fazerem oração como os hipócritas (para serem vistos/reconhecidos
pelos homens), nem usarem de repetições que não produzem nada no mundo
espiritual, pois não são ouvidas; por tudo isto, aqueles que invocam ao Deus
Vivo, o “vós” que disse Jesus, isto é, a quem a Palavra foi revelada, estes
devem orar “assim”, ou seja, da seguinte forma, seguindo o modelo, entendendo e
crendo no que dizem, imitando a fé de Jesus:
“Pai nosso, que estás
nos céus, santificado seja o teu nome...”
Amados
entendam a grandiosidade do que disse o Senhor Jesus. O único e verdadeiro Deus
é nosso Pai! ELE nos gerou novamente em Cristo. Quem recebeu a Jesus como único
e suficiente Salvador, já nasceu de Deus. ELE nos deu poder para sermos feitos
filhos dELE.
“Mas, a todos quantos
o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no
seu nome;” (João 1:12)
Agora,
sabemos que é preciso receber a Jesus como o SENHOR, e único, e suficiente
Salvador, mas, se alguém ainda não O confessou como o Filho de Deus, então
ainda precisa ser salvo. Só assim passará da posição de criatura de Deus para a
posição de um filho de Deus. Ora, todos fomos criados
à imagem e semelhança de Deus, portanto somos todos criaturas dEle. Mas, para sermos filhos, precisamos saber de algo
muito importante e tomarmos uma posição espiritual diante de Deus. O que
precisamos saber e fazer estão escritos claramente na Palavra, assim:
“A saber: Se com a tua boca confessares ao
Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás
salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão
para a salvação.” (Romanos 10:9-10)
Amado
leitor, caso não tenha aceitado a Jesus, convido-o a fazer isso agora. Se você
sentiu um chamado para receber ao Senhor Jesus, então não deixe para depois,
pois é o próprio Deus tocando em seu coração. Assim, passará a orar o Pai Nosso
e outras orações, na condição de filho de Deus. Um filho tem direito a herança
e os herdeiros de Deus possuem os mesmos direitos em Cristo Jesus. A Palavra de
Deus garante que fomos chamados para ser como Ele, isto é, mais do que
vencedores:
“Bendito o Deus e Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos
espirituais nos lugares celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)
“A saber, que os
gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes
da promessa em Cristo pelo evangelho;” (Efésios 3:6)
Portanto,
na posição de filhos, não somos mais somente obedientes a Deus como servos
fiéis, mas, além disso, somos filhos de Deus, que servimos a ELE em obediência.
Somos filhos que servem a Deus.
Como
Deus amou ao mundo de tal maneira, a ponto de ter dado o Seu Filho para que o
mundo fosse salvo por ELE, imaginemos o amor que Deus tem por nós, a fim de que
possamos ser feitos Seus filhos! A Palavra garante:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.” (João 3:16)
A
bênção de podermos orar a Deus chamando-O de Pai e sendo reconhecidos por Ele,
como Seus filhos, é inimaginável, dando-nos a certeza da vitória e a segurança
que precisamos no momento.
Ora,
se podemos e devemos chamar a Deus de Pai, temos direito às heranças que cabem
aos filhos! Deus nos garante:
“Se, vós pois, sendo
maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está
nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mateus 7:11)
“Agora pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua
graça; a Ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os
santificados.” (Atos 20:32)
“Porque todas quantas
promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém,
para glória de Deus por nós.” (2 Coríntios 1:20)
Se
nós orarmos a Deus, sem a certeza das coisas que se espera de um Pai que ama
seus filhos, então nossa oração será de dúvida, e o que duvida em seu coração,
abandona o realizar de sua bênção.
Meditemos,
com sabedoria...
Um
pai verdadeiro se sacrifica pelos filhos para lhes dar o melhor? Quanto mais o
nosso Deus PAI, que deu o Seu Filho por todos nós! Haveria maior sacrifício de
Deus, por nós, do que isto?
Um
pai verdadeiro faz tudo ao seu alcance para ajudar o filho a se realizar?
Quanto mais o nosso Deus PAI, que pode todas as coisas!
Um
pai verdadeiro ama o seu filho até ao fim, mesmo que este tenha tropeçado e até
caído na vida? Quanto mais o nosso Deus PAI, que é o Próprio Amor!
Um
pai teria misericórdia de seu filho arrependido? Quanto mais o nosso Deus PAI,
que é o Pai das misericórdias (veja 2 Coríntios 1:3)!
Filhinhos
amados do SENHOR, fiquemos com este entendimento. De hoje em diante, tenha a
confiança, a esperança, o amor, o extremo respeito, e a certeza da resposta e
da vitória de um PAI que pode tudo, que fala a Verdade, que
responde à oração, não falha, não se arrepende, e é fiel, sempre que, em
oração, disserem ao nosso Deus:
“MEU
DEUS E MEU PAI...”
Na
mensagem do próximo capítulo, contemplaremos a segunda parte do versículo de
Mateus 6:9, dentro do estudo do Pai Nosso. Orem, meditem sobre o capítulo 4 e
sigamos buscando mais entendimento...
Cap -5 ... que estás nos céus, santificado seja o teu
nome;
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
Queridos
irmãos e amigos, na mensagem do capítulo anterior, iniciamos propriamente a
oração do Pai Nosso, através da qual aprendemos, com o
Senhor Jesus, a não orar a nenhum outro nome, mas somente a Deus. Na oração,
devemos pedir ao Pai em nome do Filho de Deus – Jesus.
“Naquele dia, nada me
perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai,
ele vo-la concederá em meu nome.” (João 16:23)
“E tudo quanto
pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no
Filho.” (João 14:13)
Alguém
poderia perguntar: É errado pedir alguma coisa para Jesus? Não, não é errado! O
próprio Senhor Jesus recebeu diversos pedidos diretos, antes de se entregar por
nós e morrer na cruz. Ele mesmo declara na Palavra:
“Se me pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14:14)
É apenas preciso não errar, deixando de
entender que Jesus e o Pai são um.
“Eu e o Pai somos
um.” (João 10:30)
Não
acerta o alvo, também, quem não crê que o Senhor Jesus é a expressa imagem de
Deus, ou seja, Deus Conosco:
“Disse-lhe Jesus:
Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens
conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João
14:9)
“Ele nos libertou do
império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual
temos a redenção, a remissão dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação;” (Colossenses 1:13-14)
“porquanto, nele,
habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.” (Colossenses
2:9)
“nestes últimos dias,
nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual
também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do
seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter
feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas
alturas,” (Hebreus 1:2-3)
O
Senhor Jesus nos convence a crer em tudo que está escrito a respeito dEle, quando nos dá verdadeiras
razões de que o que se fala dEle é a mais pura Verdade:
“Crede-me que estou
no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.” (João 14:11)
Lembremos
todos os testemunhos de salvação, e curas, e libertações, e livramentos da
morte e das algemas de Satanás, que Jesus operou em tantas pessoas e tivemos o
conhecimento! Jesus é verdadeiramente Deus Conosco!
Porém,
é preciso ficar bem entendido que o Senhor Jesus é menor do que o Pai. Eles são
um, mas, também, um é O Pai, outro, O Filho:
“Ouvistes que eu vos
disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que
eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (João 14:28)
É necessário entender, ainda, que ao pedir
para o Senhor Jesus a pessoa está pedindo ao único Mediador entre Deus e os
homens. Assim, quem pede ao Mediador, na verdade, está pedindo ao Deus Pai por
intermédio de Jesus Cristo, isto é, a ambos.
“Porquanto há um só
Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,” (1 Timóteo
2:5)
Desta
forma, qualquer outro “mediador” que nos for apresentado para levar nossos
pedidos ao Pai ou mesmo a Jesus é uma farsa, um espírito enganador da parte de
Satanás, pois já ouvimos a Palavra de Jesus que Ele e o Pai são um e está
escrito também:
“Eu sou o SENHOR,
este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha
honra, às imagens de escultura.” (Isaías 42:8)
A
pessoa que crer em tudo isso e praticar, esta viverá as maravilhas do Senhor
Jesus, pois Ele garantiu:
“Em verdade, em
verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” (João
14:12)
Portanto,
amados, como é importante ouvirmos o Evangelho e crermos no Santo nome do Pai,
e do Senhor Jesus e do Espírito Santo, e que estes três são Um, a fim de fazermos
orações com entendimento.
Com
tudo o que foi entendido, a santidade devida ao Nome precisa estar declarada,
quando estivermos orando, seja qual for o tamanho da oração, pois desta maneira
nos ensinou o Filho de Deus:
“Pai nosso, que estás
nos céus, santificado seja o teu nome;” (Mateus 6:9b)
Irmãos, quem necessita ser ouvido por uma autoridade, não
entra
diante dela desrespeitando o seu nome, menosprezando, jurando falsamente por
aquele nome, falando o nome de qualquer maneira ou chamando pelo nome e dizendo
qualquer palavra inadequada. Quanto mais ao pronunciar o Santo Nome de Deus,
que é o Todo-Poderoso. Meditemos num mandamento de base - um dos Dez
Mandamentos - que o SENHOR deixou aos antigos, e que deveria estar presente nas
fundações de nossa própria edificação espiritual:
“Não tomarás o nome
do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar
o seu nome em vão.” (Deuteronômio 5:11)
Portanto,
aquele que quer agradar e ser ouvido por Deus, não pode iniciar a oração já pecando.
O nome do SENHOR é SANTO e deve ser tratado com santidade, já que está escrito:
“Celebrem eles o teu
nome grande e tremendo, porque é santo.’’ (Salmos
99:3)
“Alegrai-vos no
SENHOR, ó justos, e dai louvores ao seu santo nome.” (Salmos 97:12)
“Adorai o SENHOR na
beleza da sua santidade; tremei diante dele, todas as terras.” (Salmos 96:9)
Quando
entramos em oração, dedicando santidade ao Nome do SENHOR, estamos prontos para
entrar no lugar da presença de Deus, o Santo dos Santos, lugar do trono de Sua Graça:
“Respondeu o príncipe
do exército do SENHOR a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em
que estás é santo. E fez Josué assim.” (Josué 5:15)
“Acheguemo-nos,
portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia
e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” (Hebreus 4:16)
Observemos
que o anjo determinou a Josué que tirasse de junto de seu ser aquilo que
permanentemente estava em contato com o mundo. Assim, espiritualmente, nós precisamos tirar sempre e, principalmente
antes de entrar na presença de Deus em oração, tudo aquilo que, por ter parte
com o mundo, não tem a devida pureza. Não digo sobre coisas materiais, mas o
que porventura se encontra no coração do homem e, ao sair pela boca, o contamina.
Assim,
quando orarmos, dediquemos a devida santidade, honra,
extremo respeito, zelo e amor ao Nome de Deus. Quem ama Este Nome, santifica-o
em seu coração, lembrando que este Nome está acima nos céus e chama pelo
Todo-Poderoso.
“No céu está o nosso
Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Salmos 115:3)
No
próximo capítulo, contemplaremos a primeira parte do versículo de Mateus 6:10, dentro do estudo do Pai Nosso. Orem, meditem na
presente mensagem e santifiquem o Nome do SENHOR.
Cap -6 Venha o teu Reino...
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
No
capítulo 6 de Mateus, a partir do versículo 10 (Mateus 6:10),
o Senhor Jesus nos ensina uma série de solicitações que devemos fazer a Deus.
São pedidos de bênçãos, na forma de declaração com grande desejo de alcançá-las
e dando total permissão que se cumpram em nossa vida. Tais bênçãos, quando são
presentes, fazem a vida do homem ser abundante. Disse o SENHOR:
“venha o teu reino;
faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mateus 6:10)
Como
poderia alguém pedir que algo VENHA sem ter o conhecimento do que solicita?
Será que sabemos verdadeiramente o que representa o reino de Deus? As Sagradas
Escrituras dizem do que consiste tal Reino e o que ele não representa:
“Porque o reino de
Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”
(Romanos 14:17)
Se
alguém deseja que VENHA o reino de Deus precisa saber que não consiste das
coisas naturais. Ao contrário, o Reino é justiça, e paz, e alegria. Se precisamos de
justiça em nossa vida, então necessitamos que venha o reino de Deus para ela.
Se for a paz que nos falta, precisamos que venha o reino de Deus em nossa vida.
Se for a alegria que nos escapa, precisamos que o Reino venha e se estabeleça
em nós. Não é da excitação (a falsa e passageira “alegria” que o mundo oferece
e dá) que fala o texto de Deus, mas a verdadeira alegria, isto é, tudo o que
nos faz em extremo felizes, mas com total santidade.
Quando
o reino de Deus vem, não nos faltam a justiça, e a paz
e a alegria no Espírito Santo. Se eles faltam, o Reino ainda não habita nessa
pessoa. No caso, há outros domínios reinando nela. Por isso, o Senhor Jesus nos
determinou que peçamos a Deus que o Seu reino VENHA
sobre nós, a fim de que habite em nós:
“Interrogado
pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não
vem o reino de Deus com visível aparência.
Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino
de Deus está dentro de vós.” (Lucas
17:20-21)
A
Palavra diz mais sobre o reino de Deus:
“Porque o reino de
Deus consiste não em palavra, mas em poder.” (1 Coríntios 4:20)
Com
isso, o Senhor Jesus nos comprova, por todo o Seu poder, que o reino de Deus já
está sobre nós:
“Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo
de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Lucas 11:20)
Irmãos
e amigos, nós precisamos pedir ao Pai, em nome de Jesus, que o Seu reino habite
em nós! Portanto, aquele que deseja ter o reino de Deus
habitando em si, precisa crer que ele está perto e vem fazer morada naqueles
que foram justificados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, e que assim o
pedirem a Deus, dizendo: Venha o teu reino.
“Tais fostes alguns de vós; mas vós vos
lavastes, mas fostes santificados, mas fostes
justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” (1
Coríntios 6:11)
Estes
TAIS de que fala 1 Coríntios 6:11 são os que não
teriam qualquer herança no reino de Deus por viverem obras da carne e uma vida
no pecado, mas aceitaram ao SENHOR Jesus e foram lavados pelo Sangue do
Cordeiro de Deus, passando a ter direito à herança no Reino e tendo sido
removidas uma ou mais injustiças relacionadas a seguir:
“Ou não sabeis que os
injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem
idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem
avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de
Deus.” (1 Coríntios 6:9-10)
“Ora, as obras da
carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões,
facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro,
como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais
coisas praticam.” (Gálatas 5:19-21)
Assim,
se alguém ainda vive uma destas práticas reprováveis por Deus ou coisas
semelhantes, arrependa-se urgentemente e creia no Evangelho, confessando tudo a
Deus e deixando o pecado, pois o reino de Deus não está longe, mas próximo como
disse o Senhor Jesus:
“Curai os enfermos
que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está
próximo o reino de Deus.” (Lucas 10:9)
“dizendo: O tempo
está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no
evangelho.” (Marcos 1:15)
Caso
contrário, quem não deixar as obras da carne não terá herança no reino de Deus.
Quem anda e quer continuar em tais injustiças, como poderá pedir ao Pai, que é
Santo e Justo: Venha o teu reino.
Além
disso, quem diz ser religioso, mas desconhece o reino de Deus precisa clamar ao
SENHOR para nascer de novo, pois se assim não o fizer nunca poderá vê-lo, nem
tão pouco entrar nele:
“A isto, respondeu
Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não
pode ver o reino de Deus.” (João 3:3)
Meditemos
um pouco... Adiantaria pedir a Deus que o Seu Reino VENHA sem que possamos
vê-lo?
Adiantaria,
ainda, pedir a Deus que o Seu Reino VENHA sem que possamos ter parte com ele?
“Respondeu Jesus: Em
verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar
no reino de Deus.” (João 3:5)
Por
tudo isso, é extremamente importante àquele que deseja ver e entrar no reino de
Deus buscar nascer de novo.
Por
fim, além da condição necessária de João 3:5, é preciso saber que há um
procedimento que determina se uma pessoa entrará ou não no reino de Deus:
“Em verdade vos digo:
Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará
nele.” (Lucas 18:17)
Assim,
toda a pureza de coração, simplicidade, vocação para aprender novidades,
submissão, aptidão para perdoar, amor, confiança, esperança, alegria e todas as
demais virtudes, que têm as crianças, devem ser imitadas por aqueles que
desejam entrar no reino de Deus. Vivendo
tais virtudes, aquele que crê, dirá: Venha o Teu Reino. E ele certamente virá!
Ninguém
se engane ou se surpreenda com isso, pois o verdadeiro Evangelho é o que
anuncia o Reino de Deus:
“Aconteceu, depois
disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e
anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele,” (Lucas 8:1)
E
o reino de Deus não é alcançado sem esforço, mas com muita perseverança:
“A Lei e os Profetas
vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino
de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.” (Lucas 16:16)
Sabendo,
ainda, que as riquezas deste mundo são barreiras espirituais terríveis para que
alguém as possa superar e alcançar o reino de Deus. Pensemos sinceramente...
Onde estão o coração, a confiança e a esperança dos que têm riquezas, em Deus?
“E Jesus, vendo-o
assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm
riquezas!” (Lucas 18:24)
O
Senhor Jesus não disse ser impossível, mas para que o Filho de Deus venha a
dizer “Quão dificilmente” é porque a coisa é extremamente difícil!
Finalmente,
ninguém desanime com as muitas tribulações que nos sobrevêm, antes de
finalmente entrarmos no reino de Deus. Ao contrário, seja isso para nós um
sinal que nosso esforço nos conduzirá a
Vida Eterna no reino de Deus, pois está escrito:
“fortalecendo a alma
dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que,
através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.” (Atos 14:22)
“a tal ponto que nós
mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e
fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais,
sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do
reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo; (2 Tessalonicenses
1:4-5)
Portanto,
amados, se Jesus disse para pedirmos que VENHA O REINO DE DEUS é porque,
inicialmente, não está presente em nossa vida, isso até orarmos, dando
permissão para que faça morada em nós. Quando isso acontece, nós mesmos
passamos a ser como um consulado do Reino de Deus no mundo. Uma vez em nós,
precisamos nos esforçar no cumprimento da Palavra de Deus, representando bem o
Reino que nós declaramos fazer parte, a fim de que possamos, após a nossa saída
do mundo, entrar nele para a Vida Eterna.
Na
próxima mensagem, dentro do estudo do Pai Nosso, continua-se com a segunda
parte do versículo de Mateus 6:10. Orem, meditem na
presença do SENHOR e nos próximos capítulos...
Deus
os abençoe.
Em
Cristo, com amor.
Cap -7 ... seja feita a
tua vontade, assim na terra como no céu;
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
Queridos
irmãos e amigos, como está sendo edificante meditarmos em cada versículo do Pai
Nosso. A Palavra de Deus é viva e foi inspirada pelo Espírito Santo. Nós nunca
poderíamos esgotá-la, ainda que meditássemos somente nesses versículos por toda
a eternidade. Não existe limite... Humildemente, continuemos.
A
parte central do versículo de Mateus 10:6 nos traz uma abençoada direção de
vida, isto é, que nela venha se cumprir a vontade de Deus Pai:
“venha o teu reino;
faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mateus 6:10)
Por
que o mundo se encontra tão longe da santidade, da paz, do amor, da verdade e
da justiça? Qual o porquê para o mundo seguir o curso que vemos e temos
notícias todos os dias? Será que os que nele operam fazem cumprir a vontade de
Deus? Será que são filhos do Amor e cumprem a Sua vontade ou são filhos da ira?
Existem muitas vontades que são contrárias a de Deus.
Entre elas podemos lembrar: a vontade dos prazeres desenfreados da carne, da
cobiça, da vingança direta ou oculta, do maligno entre outras. Ninguém se
engane, pois quem age de acordo com as inclinações da carne, fazendo a sua
vontade e dos pensamentos carnais, anda fora da vontade de Deus, vive na
desobediência. Tudo isso nos esclarece a Palavra:
“Ele vos deu vida,
estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora,
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito
que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós
andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da
carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os
demais.” (Efésios 2:1-3)
Assim,
se quisermos avaliar quão perto da santidade, da paz, do amor, da verdade e da
justiça está o mundo, basta verificarmos o quanto ele está próximo da VONTADE
de Deus.
E
qual é a vontade de Deus? Precisamos buscar saber, a fim de não sermos
considerados tolos:
“Por esta razão, não
vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.”
(Efésios 5:17)
Certamente,
um pai justo ama seus filhos de forma incalculável, e não tem somente uma, mas
muitas vontades boas para eles. Quanto mais o Pai - que é bom - tem muito mais.
“Respondeu-lhe Jesus:
Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus”. (Marcos 10:18)
Assim,
uma das vontades de nosso bom Deus, a qual todos devem conhecer e nunca
esquecer é:
“De fato, a vontade
de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e
eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40)
Existem
outras vontades do Pai para nós e que merecem ser citadas: Deus quer a nossa
santificação e que nos abstenhamos da prostituição (vide 1
Tessalonicenses 4:3); ELE quer
que pratiquemos o bem e calemos, com isso, a ignorância dos insensatos deste
mundo (vide 1 Pedro 2:15); que cumpramos com o nosso dever, isto é, temer a
Deus e guardar os Seus mandamentos (vide Eclesiastes 12:13) ; nosso Deus quer
nos tirar deste mundo perverso para junto dELE (vide Gálatas 1:4 e João 14:3);
Deus tem vontade de nos dar poder, ao recebermos a Jesus como SENHOR, para
sermos feitos filhos dELE, nascendo de novo (vide João 1:12-13); ELE tem
vontade de nos adotar como filhos (vide Efésios 1:5); e, também, quer dar testemunho junto aos que anunciam o
Evangelho de Jesus Cristo, realizando sinais, milagres e várias maravilhas, bem
como distribuindo dons do Espírito Santo (vide Hebreus 2:4);e, entre outras
tantas, que nenhum dos que são de Jesus se perca, mas que sejam ressuscitados
no último dia (vide João 6:39).
Deus
é o bom Pai. ELE cuida de nós e nos quer plenamente bem. Para tal, o Pai nos
chama a fazer a Sua vontade. O Senhor Jesus nos contou uma parábola que declara
isso muito bem:
“E
que vos parece?
Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje
trabalhar na vinha.
Ele respondeu: Sim,
senhor; porém não foi.
Dirigindo-se ao
segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois,
arrependido, foi.
Qual dos dois fez a
vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em
verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos
precedem no reino de Deus.” (Mateus 21:28-31)
Por
que Deus nos chama a fazermos a Sua vontade? É simples... Na verdade, nosso
Deus quer que experimentemos a Sua boa, agradável e perfeita vontade. Para que
a provemos, precisamos, antes, nos transformar com a renovação da nossa mente:
“E não vos conformeis
com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade
de Deus.” (Romanos 11:2)
Quando,
de mentes renovadas, orarmos desta forma: faça-se a tua vontade, assim na terra
como no céu; precisamos ter o entendimento que a vontade de Deus é boa.
Certamente, a Sua vontade levará ao que é bom, mesmo que, no andamento das
circunstâncias, as aparências digam que não. Na oração, é
necessário, ainda, termos certeza de que estaremos agradando a Deus, no
cumprimento da Sua vontade e, mesmo que paguemos um preço muito alto para isso,
nós também ficaremos agradados. Tudo porque estaremos realizando a vontade de
Deus, que é perfeita.
“agrada-me fazer a
tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei.” (Salmos 40:8)
Ao
contrário, se não o fizermos assim, isto é, se não renovarmos a nossa mente,
continuaremos a operar nas velhas vontades imperfeitas e, despreparados, não
daremos lugar à vontade de Deus em nossa vida.
Tal
atitude é extremamente perigosa. Quem vive fora da vontade de Deus não tem
ideia do risco eterno que está correndo. Alguém poderia dizer: Ah! Sabe sim.
Amados, é possível afirmar categoricamente, que os tais não têm a dimensão do
grande perigo a que estão se sujeitando. É similar a uma situação onde alguém
dá um alerta: Cuidado, que este piso pode desabar a qualquer momento. A pessoa
pensa, e analisa, e decide no coração: Não parece não, acho que vou ficar por
aqui mesmo. Ao contrário, se tal pessoa visse o chão trincando, abrindo com
grandes rachaduras laterais e os alicerces de concreto estalando, certamente
largaria tudo para trás e sairia correndo daquele piso. Espiritualmente
falando, quem vive fora da vontade de Deus, se conhecesse mesmo onde está
pisando, sairia correndo dessa situação, ou seja, arrepender-se-ia, creria no
Evangelho, clamaria a Deus por misericórdia e passaria a fazer a vontade do
Criador. Por isso, o Senhor Jesus advertiu que somente entrarão no reino dos
céus aqueles que fazem a vontade do Pai, sejam religiosos ou não:
“Nem todo o que me
diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7:21)
É
simples... Se uma pessoa não faz a vontade do Senhor da casa, como poderá
habitar em comunhão com o Dono por toda a eternidade?
Pagam
ainda mais caro os que, sendo servos dELE, conhecem a
vontade de Deus e, mesmo assim, não a praticam. O Senhor Jesus advertiu,
também, que rigoroso castigo virá sobre todos os que assim procederem:
“Aquele servo, porém,
que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua
vontade será punido com muitos açoites.” (Lucas 12:47)
“Aquele, porém, que
não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará
poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado,
muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe
pedirão.” (Lucas 12:48)
Portanto,
não é nada sábio contrariar a vontade de Deus. Para que não façamos tal coisa,
precisamos, antes, saber qual é a vontade dELE e, uma
vez cientes, cumpramo-la em tudo o que estiver ao nosso alcance. Isso nos levará
a um grande galardão.
Existem
intermináveis bênçãos no cumprimento da vontade de Deus em nossa vida na terra.
A primeira é o reconhecimento, por parte do Senhor Jesus, de sermos integrantes
da Sua família:
“Portanto, qualquer
que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.” (Marcos 3:35)
Além
desta, se nos mantivermos realizando a vontade dELE,
seremos contados com os que permanecerão eternamente:
“Ora, o mundo passa,
bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece
eternamente.” (1 João 2:17)
Podemos,
ainda, ter confiança de que seremos ouvidos em nossos pedidos, quando orarmos
de acordo com a vontade de Deus:
“E esta é a confiança
que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele
nos ouve.” (1 João 5:14)
O
maior exemplo disso nos dera Jesus, pois o SENHOR afirmara:
“Porque eu desci do
céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me
enviou.” (João 6:38)
Ora,
como o Senhor Jesus foi obediente até à morte e morte de cruz (vide Filipenses 2:8), então o Mestre também fazia as Suas
orações segundo a vontade de Deus. Por isso, o Senhor Jesus sempre é ouvido
pelo Pai, como revelara na oração que fizera, antes de ressuscitar a Lázaro:
“Tiraram, então, a
pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou
porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por
causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.” (João 11:41-42)
Portanto,
cumprir a vontade de Deus nos leva a ter atendimento por ELE. Muitas pessoas
oram e não são ouvidas, isto é, os anos passam e a bênção não vem. Por que será
que Deus não está respondendo a tal oração? Alguns procedimentos da própria
pessoa podem lhe impedir de ser abençoada. Por exemplo, pode ser falta de fé
(que é a certeza das coisas que se esperam), pode ser que, passada a oração, a
dúvida tenha entrado no coração, pode ser que a própria petição está em
desacordo com a Palavra de Deus, mas pode ser, também, que a pessoa, sem temor,
não pratica a vontade dELE:
“Sabemos que Deus não
atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua
vontade, a este atende.” (João 9:31)
Por
tudo o que meditamos, além de procurarmos saber qual é a vontade de Deus, precisamos
pedir a ELE que nos ensine fazê-la:
“Ensina-me a fazer a
tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno
plano.” (Salmos 143:10)
Por
exemplo, se alguém já sabe que é necessário se abster das prostituições, pois é
da vontade de Deus, então tal pessoa precisa orar ao Pai, que o ensine como
cumpri-la. Aliás, nós mesmos viemos a existir segundo a vontade de Deus. Por
isso, também, damos glória a Deus:
“Tu és digno, Senhor
e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu
criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”
(Apocalipse 4:11)
Assim,
se quisermos continuar existindo junto ao SENHOR, durante toda a eternidade,
então não podemos permanecer fora da vontade dELE.
Amados,
se dirigirmos os nossos caminhos segundo a vontade de Deus, certamente
também, seremos engrandecidos em todas
as áreas de nossa vida na terra. A Bíblia revela o porquê de o rei Jotão ter crescido em poder, procedendo segundo fizera o
rei Uzias, seu pai:
“Assim, Jotão se foi tornando mais poderoso, porque dirigia os seus
caminhos segundo a vontade do SENHOR, seu Deus.” (2 Crônicas 27:6)
Finalmente,
após sabermos qual é a vontade de Deus e como fazer para cumpri-la, precisamos
perseverar para executá-la, a fim de que alcancemos o melhor para a nossa vida:
“Com efeito, tendes
necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus,
alcanceis a promessa.” (Hebreus 10:36)
Eventualmente,
por deixarmos de fazer a nossa vontade para fazermos a vontade do Criador,
podem ocorrer sofrimentos. Porém, se sofremos segundo a vontade de Deus,
podemos estar certos que a nossa alma foi encomendada a ELE, isto se fizermos o
bem até o fim:
“Por isso, também os
que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na
prática do bem.” (1 Pedro 4:19)
O
próprio Senhor Jesus no momento de Sua agonia, antes de ser preso e morto, já
conhecedor do cálice que teria de beber por todo o mundo, renunciou a Sua
própria vontade, a fim de que a vontade do Pai fosse cumprida:
“dizendo: Pai, se
queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a
tua.” (Lucas 22:42)
O
Senhor Jesus teve a resposta de Sua oração e declarou isso, conforme nos
ensinou no Pai Nosso:
“Tornando a retirar-se,
orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem
que eu o beba, FAÇA-SE A TUA VONTADE.” (Mateus 26:42)
Por
ter feito a vontade de Deus até o fim, na cruz, o Senhor Jesus pôde entregar o
Seu espírito nas mãos do Pai:
“Então, Jesus clamou
em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito! E, dito isto, expirou.” (Lucas 23:46)
O
resultado foi a vitória do Senhor Jesus. E o apóstolo
Paulo foi instrumento de Deus para escrever:
“Antes de tudo, vos
entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo
as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos onze.
Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a
maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por
Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto
também por mim, como por um nascido fora de tempo.” (1 Coríntios 15:3-8)
ELE
morreu pelos nossos pecados e ressuscitou! ELE venceu! Aleluia! Glória a Deus!
Portanto, se quisermos agradar a Deus, precisamos ser servos obedientes, como
nos dera exemplo o nosso Senhor Jesus. E como alguém poderá ser agradável a
Deus, se não for pelo cumprimento de Sua vontade?
Assim,
quem desejar ser para o Pai motivo de alegrias, precisa, a partir de agora,
orar com fidelidade e entendimento: faça-se a tua vontade, assim na terra como
no céu. E Deus realizará grandes coisas por meio de nós – os mais que
vencedores em Cristo:
“porque Deus é quem
efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Filipenses 2:13)
No
próximo capítulo, dentro do estudo do Pai Nosso, continua-se com o versículo de
Mateus 6:11. Orem, meditem muito na vontade do SENHOR e
nos próximos capítulos...
Deus
os abençoe.
Em
Cristo, com amor.
Cap -8 O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
Amados
de Deus, nós seguiremos no estudo do Pai Nosso, com mais revelações do SENHOR,
e glória a Deus que nos dá a vitória por ELE – Jesus Cristo. Assim nos ensinou
o Mestre:
“o pão nosso de cada
dia dá-nos hoje;” (Mateus 6:11)
Qual
seria este contínuo e tão importante pão, o qual Deus nos venha dar
diariamente? Será que o Senhor Jesus estava falando somente do alimento
natural? Certamente que não.
Aliás,
o Senhor Jesus pisou na serpente com essa Verdade, ao dizer a Satanás:
“Então,
o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas
pedras se transformem em pães.
Jesus,
porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra que procede da boca de Deus.”
(Mateus 4:3-4)
Há
um pão diferente destinado aos homens. Não que o Pai nos deixe desamparados do
próprio pão natural. Muito pelo contrário, a Palavra dá total garantia aos que
são de Deus e buscam a Sua justiça, ainda que estejam em condições muito
desfavoráveis:
“O exilado cativo
depressa será libertado, lá não morrerá, lá não descerá à sepultura; o seu pão
não lhe faltará.” (Isaías 51:14)
“Se atentamente
ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus
mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te
exaltará sobre todas as nações da terra.
Se ouvires a voz do
SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas
estas bênçãos:
Bendito serás tu na
cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do
teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das
tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua
amassadeira.” (Deuteronômio
28:1-5)
E
não é no CESTO que se guarda o pão? Um cesto bendito, como em Deuteronômio
28:5, é o que tem boa medida, recalcada, sacudida e transbordante de pão!
Dentre
outras tantas maravilhas do SENHOR, o profeta Elias testemunhou que Deus não
deixa faltar nada aos que andam segundo a Sua Palavra. O homem de Deus estava
numa terra, que já passava por muitos dias sem uma gota de chuva e nem de
orvalho, mas Deus providenciou alimento ao Seu servo, bem como outros servos,
ainda que improváveis, para que levassem tudo voando para ele:
“Os corvos lhe
traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao anoitecer; e bebia
da torrente.” (1 Reis 17:6)
Verdadeiramente,
Deus alimenta sim, com o pão natural, aqueles que o buscam. O Senhor Jesus, que
é a expressão exata do Ser de Deus, deu demonstração do Seu poder, compaixão e
caridade ao alimentar multidões, em duas oportunidades:
“Ao
desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram
como ovelhas que não têm pastor.
E passou a ensinar-lhes muitas coisas.
Em declinando a
tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: É deserto este lugar, e já
avançada a hora; despede-os para que, passando pelos
campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém ele lhes
respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? E ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles,
responderam: Cinco pães e dois peixes.
Então, Jesus lhes
ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde.
E o fizeram,
repartindo-se em grupos de cem em cem e de cinquenta em cinquenta. Tomando ele
os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e,
partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos
repartiu também os dois peixes.
Todos comeram e se
fartaram; e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram dos pães eram cinco mil homens.” (Marcos
6:34-44)
“Naqueles
dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer,
chamou Jesus os discípulos e lhes disse: Tenho compaixão desta gente, porque há
três dias que permanecem comigo e não têm o que comer. Se eu os despedir para suas casas, em
jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe. Mas os seus
discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?
E Jesus lhes
perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles:
Sete. Ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, partiu-os, após ter dado graças, e os deu a seus
discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo. Tinham
também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem
distribuídos.
Comeram e se
fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos. Eram cerca de quatro
mil homens. Então, Jesus os despediu.” (Marcos 8:1-9)
Mas,
não é só com esse pão, que Deus quer nos saciar completamente. É muito além disso! Multidões não sabem disso. Aliás, há pessoas
que seguem ao Senhor Jesus somente pelas bênçãos materiais e, sem entender qual
é o verdadeiro pão dos filhos, permanecem andando só atrás das coisas naturais:
“E, tendo-o
encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não
porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste
para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o
confirmou com o seu selo.” (João 6:25-27)
Observaram?
O Senhor Jesus nos prometeu, em João 6:27, que nos
dará uma comida que durará para a vida eterna! Só o Senhor Jesus pode nos dar,
pois Deus Pai assim selou. Ele nos determinou trabalharmos por um outro tipo de comida: O pão destinado aos filhos.
“Mas Jesus lhe disse:
Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos
e lançá-lo aos cachorrinhos.” ( Marcos 7:27 )
Não
que deixaremos de precisar ou de receber o pão que já conhecíamos, mas o SENHOR
quer que nos esforcemos pela comida espiritual a qual Ele nos prometeu. Deus
nos abençoa também com bens e com o pão natural, porém, a fim de que jamais
invertamos a ordem de importância das coisas, e até para que venhamos a receber
as mesmas, Ele disse:
“buscai, pois, em
primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” (Mateus 6:33)
Meditando
nestas mensagens, observemos, ainda, que ao orarmos dizendo: o pão nosso de
cada dia dá-nos hoje; muito mais parece uma declaração determinada, de alguém
que crê e agradece pelo que certamente tem recebido e continuará a receber, do
que um simples pedido. E por quê?
Pois
o verdadeiro Pão já nos foi dado pelo Pai, e está disponível a todos, e foi o
Senhor Jesus quem declarou isto:
“Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade
vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é
meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao
mundo. Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre
desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim
jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.” (João 6:32-35)
Amados,
João 6:35 não pode ser anulado! Se alguém tem passado
fome é porque ainda não foi ao Senhor Jesus. Observem,
que além da fome e sede natural, há outros tipos de fome e sede: de justiça, de
amor, de paz, de saúde, de felicidade, de família abençoada, de um lar
agradável, de prosperidade, de atenção e muitas outras. Ocorre a fome, quando
uma pessoa pode dizer: Sou faminto de tal coisa... Talvez já tenha ido para
algum templo, procurado mais uma religião, mas se há fome é porque tal pessoa
ainda não teve um encontro pessoal com o Senhor Jesus. Ele não deixa faltar
nada! (veja Lucas 22:35) Além disso, se alguém tem
passado sede é porque não está crendo no Senhor Jesus. Ele prometeu:
“aquele, porém, que
beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que
eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (João 4:14)
Agora, entendemos claramente o porquê de
continuarem tantas multidões errantes, famintas e sedentas nesse mundo. Esse
Pão disponível é a Palavra de Deus, que tem virtude para dar a vida, é o Verbo
que estava com Deus e veio ao mundo em carne:
“No princípio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1:1)
A
Palavra de Deus é a Verdade e todo aquele que dela se alimenta e vive andando
por ela, tem a vida eterna garantida e irá para Deus Pai:
“Respondeu-lhe Jesus:
Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
(João 14:6)
“Aquele que tem o
Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1 João 5:12)
“Por isso, quem crê
no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho
não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)
Deus
já providenciou o pão vivo – Jesus Cristo! É da vontade de Deus e só através do
Senhor Jesus, que os homens encontrem a salvação e a vida em abundância. O
Filho desceu do céu para que todo aquele que dele se alimentar tenha a vida
eterna:
“Eu sou o pão vivo
que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu
darei pela vida do mundo é a minha carne.” (João 6:51)
Por
isso, na Santa Ceia, quando mastigamos o pão, que é o Corpo de Cristo, isto é,
tornamos o Corpo moído em nossa boca, fazemos memória da morte de Jesus na
cruz, quando Ele foi moído pelas nossas iniquidades. O castigo dEle é lembrado, castigo que nos
traz a paz e pelas feridas dEle fomos curados:
“Mas ele foi
traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados.” (Isaías 53:5)
Assim,
quem não comer do Pão vivo e não beber do sangue de Jesus não tem permanência
com Ele:
“Quem comer a minha
carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.” (João 6:56)
Quem
permanece participando da carne do Pão Vivo e do Seu Sangue, se mantém sob a
promessa da ressurreição no último dia:
“Quem comer a minha
carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último
dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira
bebida.” (João 6:54-55)
Portanto,
amados, cuidado com as seitas que não deixam os seguidores participarem, na
Santa Ceia, dos dois elementos: o pão, que é o Corpo de Cristo, e o vinho, que
é o Sangue de Cristo. Observem, pois existem grandes congregações onde é negado
aos seguidores que bebam do Sangue de Cristo ou comam do Corpo de Cristo. Os
dois devem ser servidos a TODOS OS DISCÍPULOS, que a si mesmos se examinarem
como dignos, e se encontrarem presentes na Santa Ceia.
Não só um ou outro, ou mesmo nenhum, mas dos dois elementos devem participar os
discípulos que se acharem dignos. Cuidado, pois estão negando às pessoas a
terem permanência com o Senhor Jesus e lhes fechando a porta para que sejam
ressuscitadas no último dia! Novamente, João 6:54 não
pode ser revogado.
É
muito grave, pois, ao omitir o Sangue do Cordeiro aos discípulos, não lhes permitem, também, que se cumpra a
purificação espiritual garantida por Apocalipse 22:14:
“Bem-aventurados
aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes
assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.”
(Apocalipse 22:14)
Portanto, assim diz o SENHOR:
“Deixai-os; são
condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.”
(Mateus 15:14)
O
Pão Vivo – Jesus – está disponível. Por isso, podemos declarar a Deus: o pão
nosso de cada dia dá-nos hoje. Podemos agradecer e estarmos certos que, a cada
dia, Deus nos proverá com o Pão vivo que desceu do céu, além do pão natural. O
Espírito Santo nos deixou isso bem explicado, reforçando por Lucas 11:3:
“o pão nosso
cotidiano dá-nos de dia em dia;” (Lucas 11:3)
O
Pão que veio ao mundo, a fim de que todo o que dele se alimentar não morra, mas
viva eternamente:
“Este é o pão que
desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo,
morreram; quem comer este pão viverá eternamente.” (João 6:58)
Deus
quer que entendamos: tudo o que as gerações anteriores se alimentaram, mesmo
que seja o maná, que, por milagre de Deus, caía sobre o arraial para alimentar
os judeus no deserto (vide Números 11:9), nada disso pode dar a vida pelo
mundo. Todos os que se alimentaram com essas coisas anteriores morreram. Mas, o
que se alimenta do Senhor Jesus tem a vida eterna.
Infelizmente,
ainda que o Pão do Céu esteja disponível, há nesse mundo os que buscam o pão da
impiedade, e só se alimentam dele, e a sua alegria está nas violências:
“Pois não dormem, se
não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém; porque
comem o pão da impiedade e bebem o vinho das violências.” (Provérbios 4:16-17)
Assim,
o ímpio não se alimenta do Pão vivo que desceu do céu– Jesus. Ao contrário,
quando uma pessoa tem se alimentado com o pão do inimigo, ela não descansa,
enquanto não causar o mal para alguém e não fizer com que alguém cometa pecado.
Enquanto
estivermos na terra, temos todos direito a crer e receber ao Pão do céu – Jesus
– e, comendo deste Pão, permaneceremos com a vida eterna, pois o Senhor Deus é
Deus dos vivos:
“Ora, Deus não é Deus
de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem.” (Lucas 20:38)
Mas,
quando alguém sai desse mundo sem o Senhor Jesus, descendo à sepultura,
encontrará a condenação do fogo eterno:
“Da terra procede o pão, mas embaixo é revolvida como por fogo.” (Jó 28:5)
Deus
não tem prazer na morte do ímpio! (Vide Ezequiel 18:23)
Mas, que ele se arrependa, abandone o pão da impiedade e o vinho das violências
e passe a se alimentar do Pão vivo e a beber do Sangue do Cordeiro, a fim de
que viva.
É
só com o Pão vivo que desceu do céu, que se tem vida e vida em abundância. Por
isso, o melhor é entender esta mensagem agora e começar a viver de toda a
Palavra que sai da boca de Deus, a fim de que não enfrentemos o caminho da
humilhação. Não há outra maneira, pois aqueles que são de Deus, se desprezarem a Palavra, terão de aprender da pior forma, isto
é, passando por humilhações, mas entenderão:
“Ele te humilhou, e
te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus
pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas
de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.” (Deuteronômio 8:3)
Quantos
deixaram de se alimentar e viver pelo Pão vivo que desceu do céu e enfrentaram,
posteriormente, as piores humilhações de suas vidas, dizendo coisa semelhante
a:
“Então, caindo em si,
disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de
fome!” (Lucas 15:17)
Não
importa o quão longe os filhos rebeldes tenham ido, mas que se arrependam e
voltem para Casa do Pai, a casa de Pão, meditando e confessando:
“Levantar-me-ei, e
irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei
contra o céu e diante de ti;” ( Lucas 15:18)
E
Deus certamente receberá tal faminto do Pão Vivo e, fazendo uma grande festa
para ele, apaziguará até mesmo os desentendidos que o criticarem:
“Entretanto, era
preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava
morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lucas 15:32)
Glória,
glória, glória a Deus!
Na
próxima mensagem, dentro do estudo do Pai Nosso, continua-se com o versículo de
Mateus 6:12. Orem, alimentem-se com o Pão vivo que
desceu do céu e continuem buscando entendimento de Deus nos próximos
capítulos...
Deus
os abençoe.
Em
Cristo, com amor.
Cap -9 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como
nós perdoamos aos nossos devedores;
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
Queridos
leitores e amados irmãos, a série de mensagens sobre a oração do Pai Nosso
chega, agora, em seu ponto culminante – o perdão. Glória a Deus, que nos têm
abençoado com tão grande revelação. Assim nos ensinou o Mestre:
“E perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;” (Mateus 6:12)
Quem
possui dívidas diante de Deus precisa obter o perdão de todas elas. A Palavra
de Deus é clara em nos informar que, após o pecado de Adão, a natureza humana
passou a ser pecadora. Com isso, toda a humanidade ficou desapossada da glória
de Deus:
“Porque todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus;” (Romanos 3:23)
“Pelo que, como por
um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” (Romanos 5:12)
Só
houve um Filho do homem que não pecou em toda a sua estadia neste mundo – Jesus
Cristo homem. ELE não só terminou a carreira perfeito, como foi perfeito do
início ao fim. Jesus – O Grande Sumo Sacerdote – veio
ao mundo e fez o que não fora feito por Adão, ou seja, permaneceu sem pecado, a
fim de que, com sua morte e sangue justo derramado, pagasse pelo pecado de
todos e, na forma de homem, ainda vencesse a morte. ELE riscou a cédula que
continha a nossa condenação e tirou-a do meio de nós, cravando-a na cruz. ELE
tinha esse lastro, conquistado por Sua fidelidade a Deus até a morte, e morte
de cruz:
“Visto que temos um
grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos
céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como
nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:14-15)
“E, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de
cruz.” (Filipenses 2:8)
“Porque, assim como
todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1
Coríntios 15:22)
“Assim está também
escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em
espírito vivificante.” (1 Coríntios 15:45)
Com
o pecado, iniciam-se as dívidas dos homens diante de Deus e das pessoas. Quem
vive pecando, anda em dívida com Deus, que é Amor. Além disso, certamente
ofenderá alguém em algumas destas coisas, ou seja, ficará em falta: no amor, na
santidade, na fidelidade, na honra, na misericórdia, na benignidade, na fé, na
justiça, na longanimidade, na paciência, na pureza, na caridade, na temperança
e etc. Ao contrário, a Bíblia diz para
não devermos coisa alguma a NINGUÉM:
“A ninguém devais
coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem
ama aos outros cumpriu a lei.” (Romanos 13:8)
Somos
sempre devedores a Deus em tudo e, aos homens, de somente UMA coisa – o amor.
Fora esta dívida que devemos sempre pagar, mas nunca terminará, a Palavra de
Deus diz para nos acertarmos e não devermos nada a ninguém. Sábio é o que dá
ouvido a esta Palavra... Por isso, precisamos orar seriamente como diz o Pai
Nosso:
“E perdoa-nos as
nossas dívidas...” (Mateus 6:12a)
Mesmo
os que receberam ao Senhor Jesus como Salvador, por ainda não serem perfeitos,
cometem o que não querem – o pecado.
“Se dissermos que não
pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (1 João 1:10)
“Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
(Tiago 4:17)
“Se dissermos que não
temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.” (1 João 1:8)
Os
crentes verdadeiros não vivem pecando, mas a Palavra diz o que fazer quando
ocorrer o eventual e totalmente indesejado:
“Porque sete vezes
cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.” (Provérbios 24:16)
“Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar
de toda a injustiça.” (1 João 1:9)
A
diferença é que o Espírito Santo nos convence e, se é que estamos sendo
aperfeiçoados, confessamos imediatamente a Deus e deixamos a prática, ou seja,
nos esforçamos ao máximo para nunca mais tornar a repeti-la. Afinal, quem pode
dizer que é perfeito dentre os homens? Quem, dentre os homens, poderia atirar a
primeira pedra? Isso não quer dizer que não devamos ter a perfeição como nossa
meta. Mas, precisamos ser humildes em reconhecer as atuais limitações, e prosseguir
para cumprir, da melhor forma, o que disse o nosso Deus:
“Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos
céus.” (Mateus 5:48)
Há
consequências gravíssimas de não termos os nossos pecados perdoados. Primeiro,
que todas as nossas orações não serão atendidas por Deus, pois nem serão
ouvidas:
“Ora nós sabemos que
Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua
vontade, a esse ouve.” (João 9:31)
“Mas as vossas
iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Isaías 59:2)
Por
causa disso, muitos provam sofrimentos adicionais neste mundo, que já tem lá
suas aflições, pois vivem separados de Deus e sem que ELE os ouça. Oram com
palavras, ou mesmo só no coração, e nada acontece, pois os pecados formam a
própria barreira de impedimento total.
Por
fim, a pior das consequências de não ter o perdão dos pecados é ser separado
eternamente de Deus, o que a Bíblia chama de morte. É verdade que um pecador,
pelo seu procedimento, por vezes encontra a morte natural de forma prematura.
Mas, a morte que a Palavra de Deus se refere é no amplo sentido, não se
tratando apenas do falecimento do corpo, mas de ter definitiva e eterna
separação e ausência de Deus, ao sair deste mundo, com pecados não perdoados.
“Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus
nosso Senhor.” (Romanos 6:23)
Portanto,
TODOS, sejam discípulos ou mais um na multidão, precisam orar: “E perdoa-nos as nossas dívidas...” (Mateus 6:12a)
E,
se há algum sacerdote lendo isto agora, não pense que por seu ofício pode
continuar praticar o mal e ficar sem o perdão de Deus, ainda que sinais e
maravilhas estejam acompanhando o seu ministério. Não
ande no mosto e atente para a Palavra:
“Nem todo o que me
diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus. MUITOS me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu
nome não fizemos muitas maravilhas?” (Mateus 7:21-22)
Então,
sacerdote, caso a iniquidade faça parte de suas práticas, arrependa-se também,
e deixe-a, e perdoe quem lhe tiver ofendido, e peça o perdão a Deus e aos
demais ofendidos, a fim de que não venha a ouvir no Juízo:
“E então lhes direi
abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade.” (Mateus 7:23)
Mas,
o que fazer para ter o perdão de Deus, ou seja, para termos todas as nossas
dívidas canceladas? Precisamos que a nossa oração seja ouvida por ELE. Não é
verdade? Queremos que ELE se incline para nós e nos atenda. Porém, para que a
nossa oração não seja semelhante a um documento falso, que nada pode provar
diante do Juiz, precisamos ter lastro espiritual. Só conseguimos que a nossa
oração seja efetiva, se estivermos cumprindo o que diz a segunda parte de
Mateus 6:12b:
“... assim como nós
perdoamos aos nossos devedores.”
Se
nós não estivermos perdoando a quem nos deve, a porta do perdão de Deus
permanece fechada para nós. Não seremos perdoados. Será que é assim mesmo? O
Senhor Jesus chegou a explicar especificamente esta parte de Sua oração, a fim
de que não tivéssemos dúvida alguma. Assim, se não perdoarmos aos homens, não
seremos perdoados por Deus:
“Porque, se
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará
a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15)
Queridos,
as pessoas, em sua maioria, não têm a menor ideia de como o deixar de perdoar é
danoso para suas próprias vidas. Há um tempo, passei por uma experiência que
reforçou muito mais a importância que, particularmente, eu já dava para o
perdão. Uma jovem me foi trazida por uma parenta, por estar com a vida cheia de
problemas. A jovem, sendo conhecedora da Palavra e de fé evangélica, estava
muito atormentada. No atendimento, o Senhor Jesus falou claramente em meu
coração, por duas vezes, que ela estava oprimida por demônios. Antes de orar,
ela se dispôs a fazer uma nova aliança com o SENHOR e fizemos uma oração neste
sentido. Porém, antes disso, ouvi-a, ministrei a Palavra e ela comentou que
havia uma pessoa que não conseguia perdoar de forma alguma, por tê-la feito um
mal muito grande. Já durante a oração de libertação, os demônios foram
repreendidos, mas, ainda que o SENHOR já tivesse me revelado, os demônios não
se manifestavam. Depois de muitos minutos de oração, no poder e na autoridade
do nome de Jesus, algumas manifestações começaram a surgir, confirmando a
Palavra do SENHOR. Porém, tudo o que era determinado, em nome de Jesus, eles
não cumpriam. Orava eu, sobrepondo a mão na cabeça da jovem, e a minha parenta
intercedia ao redor. Ao contrário do que era determinado, os demônios riam,
colocavam as mãos da jovem para frente, mesmo sendo mandados que colocassem as
mãos amarradas para trás, lançavam a jovem no chão, mesmo sendo ordenados que
não fizessem isso, colocavam as mãos na cintura. Irmãos, no coração, eu clamei
a Deus por uma direção de solução. Sinceramente, até então, nunca tinha visto
tal condição, até figura idólatra os demônios fizeram, deitando a jovem no chão
de braços abertos e estendidos para as laterais, pés juntos e com olhar de
“peixe-morto”. Depois de bastante tempo, descendo sobre eles o fogo consumidor
e martelando-os com a Palavra de Deus, a guerra parecia não avançar. Porém,
Deus me fez lembrar do que ela disse sobre não perdoar
aquela pessoa. Coloquei, em nome do Senhor Jesus, a jovem de pé novamente.
Determinei aos demônios que a deixassem me ouvir. (Quando fazemos isso, nós os
mandamos ficarem de lado, eles ainda não saem, mas a pessoa nos ouve). Chamei-a
e disse: Você precisa perdoar aquela pessoa! Senão, os demônios vão te
destruir! Ela disse: Não consigo! Se eu falar, não será de coração! Mas eu e
minha parenta dissemos a ela: Perdoe-a, falando diante de Deus, pois isso não
tem nada a ver com sentimento é uma decisão! Diga a Deus que perdoa aquela
pessoa! Então, ela com expressão de quem luta consigo
mesmo, começou a falar: Deus eu perdoo a fulana e, também, a sicrana e etc.!
Meus irmãos, além da que ela tinha me dito, foram mais duas ou três pessoas
perdoadas em meio àquele combate. Quando ela terminou de orar a Deus, perdoando
todas aquelas pessoas, em nome de Jesus, chamei os demônios de volta. Eles
vieram já amarrados e completamente submissos. Glória a Deus! Mandei que o
chefe de todos chegasse amarrado. Ele manifestou, mas amarrado. Ordenei, em
nome de Jesus, que ele dissesse o nome e ele disse: Lúcifer. Sendo
ordenado, em nome de Jesus, o maligno confessou todos os planos de mortes e
tormentos que estavam fazendo na vida dela e dos familiares, os nomes das
pessoas usadas como instrumentos do mal, o que elas estavam fazendo para o
bicho, os adultérios planejados e as prostituições, os sistemas utilizados
pelos demônios, as maneiras e as pessoas atacadas, o que falaram na mente
deles, onde estavam se escondendo e etc. Daquele momento em diante, não
a podiam jogar mais ao chão, só falavam e faziam o que lhes fora mandado,
quando riam (por sua característica própria de falar de maldade e rir) eram
repreendidos e se calavam imediatamente e confessaram a autoridade de Deus. Por
fim, completamente derrotado e de cabeça baixa, o chefe de todos pediu para
irem embora. Não foi atendido... Enquanto eles não confessaram tudo o que
estavam fazendo e ouviram todas as proibições em nome do Senhor Jesus, não os
foi permitido sair. Após mais ou menos três horas de luta espiritual e limpeza,
ela foi liberta de 12 legiões de demônios (A Bíblia de Estudo Almeida diz que
uma legião poderia conter até 6.000 soldados. Veja em Marcos 5:9-13). Glória a Deus, por nosso SENHOR e Salvador
Jesus Cristo! ELE é o Todo-Poderoso! Eu
só fiz o que deveria ser feito – perseverar. Não desisti daquela alma, e ai de
mim se não fosse por meu Senhor Jesus, o Deus Forte. Glória a Deus, ela foi
liberta! Seu semblante era completamente outro, com uma nova disposição para
lutar pela família e uma renovada inclinação para ouvir a Palavra de Deus e
obedecer. Dias após, ela ainda informou que agiu, fazendo uma grande limpeza em
sua residência, descartando tudo o que tinha relação com o mal.
Mas,
observem bem a legalidade que teve o mal para atuar na vida daquela jovem, a
partir do momento em que ela decidiu não perdoar aquelas pessoas. Foi
impressionante, também, como o mal se sujeitou completamente e, não
parcialmente como antes, quando ela declarou a Deus, com suas próprias
palavras, que perdoava a cada uma daquelas pessoas que lhe tinham feito o mal,
chamando cada uma pelo nome e dizendo: Meu Deus, eu perdoo!
Portanto,
amados, se quiserem ter acesso ao perdão de Deus constantemente e não darem
margem ao diabo, então sejam perdoadores, isto é, que
sua força e vocação sejam no sentido de perdoar a todos. Não que isso seja
tarefa fácil, pois existem casos mais graves e que ferem muito o coração. Mas,
lembremos que todos ganham com isso, principalmente nós mesmos. Para que cada
um de nós se fortaleça, no sentido de perdoar, basta fazermos como o Senhor
Jesus que, na cruz, disse a Deus:
“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo
as suas vestes, lançaram sortes.” (Lucas 23:34)
Com
isto, nós oraremos pedindo o perdão, e seremos ouvidos por ELE, e seremos
perdoados também.
Glória,
glória, glória a Deus!
No
próximo capítulo, dentro do estudo do Pai Nosso, finalizaremos com o versículo de
Mateus 6:13. Perdoem, orem pedindo o perdão e sejam
abençoados...
Em
Cristo, com amor.
Cap -10 E não nos induzas à tentação; mas livra-nos
do mal;
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
Dando
continuidade à meditação do Pai Nosso, chegamos a uma parte extremamente
importante, para aqueles que desejam se aproximar de Deus e de Sua santidade.
Aprenderemos sobre as tentações... Principalmente, porque a Palavra de Deus
declara abertamente:
“Segui a paz com
todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Hebreus 12:14)
Quem
for sábio, querendo santidade, certamente muito valorizará a parte do Pai Nosso
que trata de tentações, dando glória a Deus. A Palavra, onde se encontra o
trecho da oração ensinada pelo Senhor Jesus, diz:
“E não nos induzas à
tentação, mas livra-nos do mal;” (Mateus 6:13a)
É
importante discernir que tal trecho se trata de um pedido especial a Deus. É um
pedido de quem entende a gravidade do assunto e os perigos envolvidos.
Aprenderemos muito com esta Palavra... Mas antes, faz-se necessário entendermos
algumas coisas essenciais:
Quem
é a fonte das tentações? A Palavra de Deus diz:
“Então, foi conduzido
Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4:1)
Ora,
se mesmo o Filho de Deus em carne, cheio com o Espírito Santo, foi tentado pelo
diabo, então a santidade não pode evitar tentações a ninguém! Em outras
palavras, homens santos são tentados sim. Observemos, também, que foi o diabo
quem O tentou. A Palavra também diz:
“E Jesus, cheio do
Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. E
quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles
dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.” (Lucas 4:1-2)
Em
Mateus 4:1 e Lucas 4:2, entendemos que a tentação não partiu de pensamentos,
situações, sentimentos e etc., mas da fonte das tentações – o diabo. Um dos
ofícios do maligno é o de ser tentador, isto é, o autor das tentações. Se
alguém está sendo tentado, então pode ter certeza absoluta que o inimigo está
por trás disso.
É fato: o bicho usa tudo o que ele puder para
enfraquecer a pessoa na carne. Os procedimentos malignos ocorrem de maneira a
tornar aprazível, desejável e até “irrecusável” a sua proposta, mexendo com a
mente, sentidos e sentimentos de quem sofre a tentação. Usando das
circunstâncias em que se encontra a pessoa, o inimigo trabalha no sentido de
amplificar as dificuldades e os desejos de quem resiste
às tentações. O bicho vem para nos derrubar, quando tudo está
a favor de nosso enfraquecimento! Observemos que Jesus estava há muito tempo no
deserto (calor extremo durante o dia, frio extremo à noite, incômodos diversos,
solidão, ameaças naturais, situações amedrontadoras e etc.) e, jejuando, teve
fome:
“E, tendo jejuado quarenta
dias e quarenta noites, depois teve fome;” (Mateus 4:2)
Observemos
que, durante todos aqueles dias de jejum, foi somente quando o Senhor
Jesus teve fome, que o inimigo Lhe
tentou com algo relacionado à comida:
“E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de
Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.” (Lucas 4:3)
Durante
aqueles quarenta dias, havia a dificuldade da ausência de alimentação, mas ao
final daquele tempo a carne “gritou”: Quero comer! Assim somos nós também.
Durante algum tempo, que depende da força espiritual de cada um, existe algo
presente que, incansavelmente, nos convida a descumprirmos o propósito de
santificação que fizemos com Deus, mas quando estamos mais fracos, a carne
requer aquilo com força total. Neste momento, o inimigo vem para nos tentar,
trabalhando em cima de nossa fraqueza.
Observemos,
ainda, que o bicho se manteve há certa distância de Jesus, esperando o momento
oportuno, mas quando a fome Lhe golpeara, isto é, quando a sua carne clamava
veementemente por ser saciada, o inimigo se achegou:
“E, chegando-se a ele
o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem
em pães.” (Mateus 4:3)
Naquele
momento, a amplificação da tentação chegara ao seu ponto máximo. No caso do
Senhor Jesus, mais adiante, entenderemos o porquê de tão grande tentação. Vale
ressaltar uma promessa de Deus...
“Não veio sobre vós
tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que
podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais
suportar.” (1 Coríntios 10:13)
Assim,
ninguém pense que o inimigo pode aplicar
o grau de tentação que ele bem quiser a qualquer um de nós. Muito pelo
contrário, até nisto Deus nos protege, garantindo-nos, em Sua Palavra, que
teremos condições para vencermos. Deus simplesmente impede tentações superiores
à nossa capacidade humana, bem como dá o escape, com a finalidade de que
passemos por elas, suportando, sem sermos derrotados, ou seja, sem cometer
transgressões.
Lembro-me,
agora, de um testemunho... Um rapaz era extremamente mulherengo, mas se
converteu e estava crescendo na presença do SENHOR, tanto que até passara a
servir na igreja. Porém, os seus “velhos amigos” ficaram inconformados com a
nova vida do antigo homem, agora um crente. Resultado: eles armaram uma cilada
para ele, colocando uma mulher em seu quarto, a qual estava inteiramente
despida. Ao regressar da rua, o irmão foi para o seu aposento e se deparou com
aquela mulher em sua própria cama. Não sei dizer, agora, se os “amigos”
fecharam a porta por fora ou se foi por ímpeto daquele irmão mesmo, mas o fato
é que ele pulou a janela de sua casa para o terreno e saiu correndo daquela
situação. Tudo foi testemunhado publicamente. Deus sempre nos prepara a janela.
Mas, infelizmente, poucos são os que optam pelo escape e fogem do pecado.
O
inimigo chega a executar situações adversas muito piores contra os santos, a
fim de fazer com que alguns se tornem infiéis a Deus, diante das tentações:
“Nada temas das
coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão,
para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à
morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)
Analisemos
com inteligência na fé... Se o bicho chega a elaborar, e articular, e executar
o encarceramento dos fiéis a Deus, o que mais não fará para nos tentar. Afinal,
colocar alguém atrás das grades não é tão simples, pois requer o desenrolar das
atividades de diversas pessoas empenhadas e sistemas de poder. Imaginemos,
então, nas coisinhas menores do dia a dia. Por isso, é importante que fiquemos
bem longe das situações que facilitem ao tentador.
Alguém
poderia perguntar: O que fazer se já estiver padecendo tentações? A resposta
foi dada pelo Senhor Jesus em Seu proceder.
Ele
respondia ao convite do mal, SOMENTE falando a Palavra
de Deus ao maligno:
“Ele, porém,
respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a
palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4:4)
Assim
como o Senhor Jesus, precisamos conhecer as escrituras e o poder de Deus. Na
tentação, Ele respondeu ao diabo, segundo o que está escrito:
“E te humilhou, e te
deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus
pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas
que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.” (Deuteronômio 8:3)
Fora
o que Ele dizia da Palavra de Deus ao diabo, mais nada era dialogado. Não havia
qualquer trato ou negociação. Ele fazia valer a Sua posição de autoridade pela
Palavra de Deus e, não saindo do que Ela assim determina, Ele não recuava em
sua fé:
“Ele, porém,
respondendo, disse: ESTÁ ESCRITO” (Mateus 4:4a)
“Disse-lhe Jesus:
Também ESTÁ ESCRITO ” (Mateus 4:7a)
“Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque ESTÁ ESCRITO”
(Mateus 4:10a)
O
Senhor Jesus conhecia a Deus e Sua Palavra, e não foi enganado quando o diabo
usou a Palavra de forma adulterada. O inimigo usou algo parecido com o Salmo
91, mas torcido e fora de contexto. O Senhor Jesus sabia que Deus não é deus de
confusão (ver 1 Coríntios 14:33). Observemos, na
tentação, o que fez e o que disse o maligno:
“Então o diabo o
transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e
disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está
escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos,
para que nunca tropeces em alguma pedra.” (Mateus 4:5-6)
Porém,
o Salmo 91 diz:
“Nenhum mal te
sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará
ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te
sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o
teu pé em pedra.” (Salmos 91:10-12)
A
Palavra de Deus dá garantias, no Salmo 91, de não suceder mal e não chegar
praga. Entendamos, com isso, o sentido da ocorrência das coisas “de fora para
dentro”. A Palavra diz que nos guarda em todos os nossos caminhos, mas o
tropeçar demonstra total involuntariedade no sentido
espiritual. Ninguém, em sã consciência, tropeça para cair! Se o Senhor Jesus
tivesse se atirado, o que jamais Ele o faria, teria saído do que prescreve a
Palavra. Ele estaria se lançado ao mal e não o mal ocorrendo para atingi-Lo.
Observemos, ainda, que o inimigo inseriu um enganoso plural na ORDEM de Deus
(está escrito: “Porque aos seus anjos dará ORDEM a teu respeito” e não “Aos
seus anjos dará ORDENS a teu respeito”)
e incluiu as palavras NUNCA e ALGUMA, naquilo que falsamente estava
afirmando ser a verdade (está escrito: “para que não tropeces com o teu pé em
pedra” e não: “para que NUNCA tropeces
em ALGUMA pedra”), tudo de modo a enfatizar uma promessa inexistente e,
portanto, mentirosa. Tudo o que prescreve o Salmo 91:10-12
é verdadeiro e acontece mesmo, mas tudo o que o diabo acrescentara era falso,
adulteradamente aumentado e para a perdição. Portanto, em outras palavras, o
maligno recitou a mentira de que: seja como for, os anjos vão
te “tomar pelas mãos”. E, sugerindo que aquelas pedras do precipício
poderiam ser uma das que ele dizia, com mentira, “em alguma pedra”, ele queria
que o Senhor Jesus tentasse a Deus, atirando-se fora da Palavra. Ao comparar a
Verdade do Salmo 91:10-12 com o que o maligno disse ao
Senhor Jesus, observamos que ele usa até a Palavra, para tentar enganar os
filhos de Deus, durante as suas tentações.
Havia
um propósito para que o Senhor Jesus fosse, como homem, tentado em tudo. A
Bíblia diz o porquê:
“Porque, naquilo que
ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.”
(Hebreus 2:18)
Mas,
ao contrário disto, o Senhor Jesus nos ensinou a pedir ao Pai para que não
sejamos conduzidos à tentação, isto é, às situações que nos deixem expostos
diante do tentador. Leiamos, novamente, o trecho do Pai Nosso: “E não nos induzas
à tentação, mas livra-nos do mal;”(Mateus 6:13a)
O
Senhor Jesus foi induzido à tentação, a fim de que eu e você fossemos
completamente socorridos quando formos tentados:
“Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao
deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4:1)
Ele
já venceu tudo por nós e, agora, podemos assinar legitimamente todas as nossas
vitórias em nome dEle. Não é
para buscarmos tentações, mas para ficarmos bem longe delas! Aquele que, em sua
vida, dá lugar às tentações, dá lugar ao seu executor. Porém, a Palavra de Deus
nos manda não dar lugar ao inimigo:
“Não deis lugar ao
diabo.” (Efésios 4:27)
Ainda
que não procuremos e nos mantivermos longe das tentações, elas,
inevitavelmente, virão do maligno. E, se muitas delas acontecerem, assim como
outros santos padeceram de muitas tentações, devemos nos alegrar muito, pois
isso mostra que estamos agradando a Deus e incomodando sobremaneira os
demônios. Isso é importante que aconteça...
“Meus irmãos, tende
grande gozo quando cairdes em várias tentações,” (Tiago 1:2)
“em que vós
grandemente vos alegrais, ainda que agora importa,
sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,”
(1 Pedro 1:6)
Observemos,
enfatizando novamente, que ninguém em sã consciência cai por que quer. O cair
de Tiago 1:2 exprime a involuntariedade de se
encontrar em uma situação de tentação.
Tudo
isso tem um propósito de Deus em nossas vidas, pois alguém poderia perguntar:
Por que, então, Deus não nos coloca logo em uma redoma e, completamente, impede
que todo o tipo de tentação nos sobrevenha? Respondamos sinceramente à seguinte
indagação e haverá resposta para a anterior: Qual é o bom pai que não quer que
o seu filho, deixando de ser um bebê, CRESÇA e alcance o seu RECONHECIMENTO?
Ainda que já devêssemos ter meditado nisso, a Palavra de Deus nos responde:
“para que a prova da
vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo,
se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;” (1 Pedro
1:7)
Para
Deus, e assim deveria ser também para nós, a prova da nossa fé é muito mais
preciosa do que o ouro!
Outra
coisa importante, além de saber como o diabo age na tentação, é saber o meio
pelo qual o tentador age e quando ele pode agir. Existe como que uma entrada
para tentações em nossas vidas – como um meio facilitador de acesso. Vejamos
qual ou quais podem ser essas entradas:
“Mas cada um é
tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” (Tiago 1:14)
Meditemos
no versículo de trás para frente, para facilitar o entendimento. A própria
concupiscência é o canal de acesso às tentações. É por ali que o diabo
trabalha. Concupiscência significa desejo desenfreado. Há todo tipo de desejos
desenfreados. Cabe a cada um perceber em si mesmo, com a maior sinceridade e
diante de Deus, qual é a sua fraqueza. Aquilo que é pecaminoso, mas uma voz
oculta diz, no íntimo, coisa semelhante: Ah! Se eu conseguisse por as minhas
mãos... Se ninguém visse... Um dia, quem sabe!?
Provavelmente, por trás dessas frases há desejos desenfreados e, por essas
portas, o tentador buscará descobrir e trabalhar.
Além
disso, ser tentado não quer dizer que tal pessoa pecou. A tentação nada mais é
do que a fase anterior ao pecado, isto é, a tentativa do mal em fazer com que
uma pessoa cometa transgressões à Palavra de Deus. A tentação é uma ferramenta
do diabo, que entra em funcionamento, quando uma pessoa é atraída e enganada
ardilosamente pelo seu próprio desejo desenfreado. A consequência da
concupiscência se relacionar com a tentação é a geração do pecado e, quando
este é consumado, a morte é gerada ao pecador:
“Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado,
sendo consumado, gera a morte.” (Tiago 1:15)
Finalmente,
a tentação jamais vem de Deus! Ninguém deve reputar a Deus uma obra que ELE não
faz de maneira nenhuma – tentar. Deus não tenta a quem quer que seja. Se ELE
fizesse isso estaria negando a Si mesmo, mas ELE é Deus e não muda:
“Ninguém, sendo
tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e
a ninguém tenta.” (Tiago 1:13)
Agora,
que entendemos a fonte das tentações, como elas têm acesso à nossa vida e que
Deus a ninguém tenta, voltemos ao Pai Nosso. Assim disse o Senhor Jesus:
“E não nos induzas à
tentação, mas livra-nos do mal;” (Mateus 6:13a)
Deus
pode nos conduzir ou não a uma situação, na qual certamente seremos tentados.
Se agora ou para depois, vigiando e orando, enxergamos problemas, por que
deixarmos que as coisas cheguem a esse ponto, podendo pedir a Deus que nos livre
do mal? Se podemos ter de Deus o livramento, por que
nos expormos às tentações?
Os
homens bíblicos, que caíram e tiveram a sua história manchada (Sansão, Eli,
Pedro, Davi e etc.), deixaram de pedir a Deus para não serem levados à tentação
e tão pouco pediram para serem livrados do mal. Deus é fiel e, de uma forma ou
de outra, mostra aos seus filhos o perigo. Mas, alguns não dão ouvidos e seguem
assim mesmo, parecendo serem invencíveis a todo o tipo de tentações e
investidas do mal. Invencível, como homem, somente o Senhor Jesus e ninguém é
maior (e mais sábio) do que Ele:
“Na verdade, na
verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado,
maior do que aquele que o enviou.” (João 13:16)
Observemos
as advertências de Deus, antes da tentação que viria e da queda de alguns:
Sansão...
O
desejo de Sansão:
“E desceu Sansão a Timna; e, VENDO em Timna a uma mulher das filhas dos filisteus,
subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: vi uma mulher em Timna, das filhas dos
filisteus; agora, pois, tomai-ma por mulher.” (Juízes
14:1-2)
Deus
foi com o pai e a mãe de Sansão para adverti-lo:
“Porém seu pai e sua
mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher
entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás
tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos?” (Juízes 14:3a)
A
resposta de Sansão:
“E disse Sansão a seu
pai: Tomai-me esta, porque ela agrada
aos meus olhos. ” (Juízes 14:3b)
Eli,
o sacerdote...
A
fraqueza de Eli para corrigir os seus filhos:
“Eram, porém, os
filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o
SENHOR; porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo
alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne,
com um garfo de três dentes em sua mão; e dava com ele, na caldeira, ou na
panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o
sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló. Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do
sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao
sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua. E, dizendo-lhe o
homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois
toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás
de dar; e, se não, por força a tomarei. era,
pois, muito grande o pecado desses jovens perante o SENHOR, porquanto os
homens desprezavam a oferta do SENHOR.” (1 Samuel 2:12-17)
“Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus
filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em
bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação. E disse-lhes: Por que
fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios. Não,
filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do
SENHOR.” (1 Samuel 2:22-24)
Deus
mandou um profeta, para adverti-lo do comportamento pecaminoso de seus filhos
como sacerdotes e das maldições que alcançariam a sua casa (Ver 1 Samuel 2:27-36). Deus falou novamente a outro profeta, agora Samuel
para que fizesse Eli saber que sua casa sofreria maldições para sempre (Ver 1
Samuel 3:11-17)
A
resposta de Eli:
“E disse ele: É o SENHOR; faça o que bem parecer aos seus
olhos.” (1 Samuel 3:18b)
Deus
usou todos os homens valorosos de Davi, para que chamassem a sua atenção em
conjunto, por causa de seu enfraquecimento espiritual.
“Tiveram mais os
filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos, e
tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi
se cansou. E Isbi-Benobe, que era dos filhos dos
gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos
de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, o
socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: nunca mais sairás conosco à
peleja, para que não apagues a lâmpada de israel.” (2 Samuel 21:15-17)
Era
evidente que já se manifestava nele um cansaço estranho. Ele estava diferindo
da disposição dos demais, levando-o a um baixo desempenho nas guerras. Davi
estava para passar grande vergonha pública no mundo espiritual e em sua nação,
bem como para comprometer a vida do povo de Deus:
“Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou
Davi a numerar a Israel. E disse Davi a Joabe e
aos maiorais do povo: Ide, contai a Israel desde Berseba
até Dã; e trazei-me a conta, para que saiba o número
deles. Então, disse Joabe: O SENHOR acrescente ao seu
povo cem vezes tanto como é; porventura, ó rei, meu senhor, não são todos
servos de meu senhor? Por que procura isso o meu senhor? Por que seria isso causa de delito para com Israel?” (1 Crônicas
21:1-3)
A
resposta de Davi:
“Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe; pelo que saiu Joabe e
passou por todo o Israel; então, voltou para Jerusalém.” (1 Crônicas 21:4)
Pedro...
Deus
usou o Seu Filho Jesus, para avisar a Simão (o apóstolo Pedro) do que Satanás
intentava fazer com ele:
“Disse também o
Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás
vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a
tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma
teus irmãos. ”(Lucas 22:31-32)
A
resposta de Pedro:
“E ele lhe disse: SENHOR, estou
pronto a ir contigo até à prisão e à morte.” (Lucas 22:33)
Nenhuma
queda, das que ocorreram com estes homens da Bíblia, teria acontecido, se
simplesmente tivessem pedido a Deus para serem conduzidos longe das tentações e
livrados do mal.
Então,
se nós quisermos ser conduzidos em triunfo por Deus, precisamos ter uma atitude
diferente. Precisamos pedir a ELE sim, todas as vezes que o Espírito Santo nos
convencer de desejos desenfreados, enfraquecimento, e de que nos depararemos
com o mal e que seremos tentados, orando:
-SENHOR,
meu Deus, em o Nome de Jesus, não me induzas à tentação, mas livra-me do mal.
Glória,
glória, glória a Deus!
Na
próxima mensagem, dentro do estudo do Pai Nosso, finalizaremos com o versículo
de Mateus 6:13b. Com esta mensagem no coração, a
partir de agora, lembrem-se sempre do que disse o Senhor Jesus aos discípulos:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade o espírito está
pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41)
Deus
os abençoe.
Em
Cristo, com amor.
Cap -11 ... porque teu é o
Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
A
graça e a paz do Senhor Jesus.
Finalizando
este breve estudo, meditaremos na parte conclusiva da oração perfeita ensinada
pelo Senhor Jesus. Nossas orações serão aceitas diante de Deus, se as fizermos
sempre nos baseando em todos os conhecimentos recebidos com O Pai Nosso.
O
fim da oração diz:
“E não nos induzas à
tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória,
para sempre. Amém.” (Mateus 6:13)
O
reino, e o poder, e a glória, os quais podem evitar que sejamos tentados, bem
como nos livrar de todo o mal, pertencem a Deus. Não há outro reino, poder ou
glória que nos possa evitar as tentações, nem tão pouco impedir que o mal nos
sobrevenha. Por isso, precisamos pedir somente a Deus para que não passemos por
tentações e para sermos livrados do mal. Há um reino inteiro que trabalha sobre
as ordens do SENHOR. O único e verdadeiro Deus reina e destinou o Seu Reino a
Seu Filho Jesus, tendo Deus sujeitado TUDO debaixo dos pés de Jesus, a fim de
que o Filho de Deus – Jesus Cristo– ponha todos os inimigos debaixo dos Seus pés.
Então, o Senhor Jesus sujeitará a Deus novamente todas as coisas, de modo que
Deus seja tudo em todos. A Palavra de Deus afirma isso categoricamente:
“Depois, virá o fim,
quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo
império e toda potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a
todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser
aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou
debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas,
claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas. E, quando todas
as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará
àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (1
Coríntios 15:24-28)
Portanto,
como toda a autoridade foi dada por Deus ao Seu Filho, bem como um Nome que
está acima de todo o nome, então em nenhum outro é possível encontrar a
salvação. A Bíblia tem isto por escrito:
“E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12)
Depois de Sua ressurreição, o próprio Senhor
Jesus declarou qual é o Seu poder:
“E, chegando-se
Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.” (Mateus 28:18)
O
poder dado ao Senhor Jesus é tão grande que, após ELE pagar o preço de Sua
cruz, quando ELE desceu ao lugar dos mortos, várias pessoas dos santos, que já
haviam morrido, tiveram abertos os seus sepulcros pelo poder de Deus, e
ressuscitaram e foram vistos por muitos:
“E abriram-se os
sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E, saindo
dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na Cidade Santa e
apareceram a muitos. E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o
terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram:
Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.” (Mateus 27:52-54)
Após
Deus ter ressuscitado a Jesus dentre os mortos, o Senhor Jesus foi posto e está
à direita de Deus, isto é, aquilo que chamamos de “o braço direito de alguém”.
Tudo, absolutamente tudo, foi confiado e sujeito ao Senhor Jesus, excetuando-se
obviamente a Deus que tudo a ELE sujeitou. A Palavra de Deus reafirma isto:
“Que manifestou em
Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de
todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia,
não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus
pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu
corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.” (Efésios 1:20-23)
Por
isso, o inimigo se esforça tanto, usando de confusões, escândalos, fofocas,
palavras duras, tristezas, ressentimento e falta de perdão, para fazer com que
pessoas se afastem da Igreja. Estando alguém fora das portas da igreja, então
as portas do inferno prevalecem sobre a vida daquela alma:
“Pois também eu te
digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas
do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16:18)
O
Senhor Jesus venceu e a ELE foi concedido assentar com o PAI no Seu trono.
Assim, também, o SENHOR nos convida a seguirmos seus ensinamentos e vencermos,
como ELE venceu o mundo. Com isso, da mesma forma, a nós será consentido que
nos assentemos com o Senhor Jesus, em Seu trono:
“Eu repreendo e
castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e
arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir
a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. Ao que vencer,
lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me
assentei com meu Pai no seu trono.” (Apocalipse 3:19-21)
A
Palavra nos afirma onde é que está o trono de Deus:
“Assim diz o SENHOR:
O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?”
(Isaías 66:1)
Portanto,
como o lugar onde Deus apoia e descansa os pés é a terra, então ela está em um
nível muito inferior de poder e glória.
Com
relação à nossa própria vida, por que é tão importante pensarmos no reino de
Deus, incluindo-o em nossas orações? Para que buscaríamos tal Reino? Onde está
esse Reino? A Palavra de Deus nos explica a consistência do reino de Deus e nos
mostra a importância de pensarmos, e o buscarmos, e orarmos segundo tal Reino.
Está escrito:
“Porque o reino de
Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1 Coríntios 4:20)
Então,
está neste Reino o PODER que precisamos para nós e nossa família sermos salvos,
curados, libertos, limpos e prosperados. É no reino de Deus que encontramos e
vivemos a justiça, e a paz, e a verdadeira alegria, independentemente dos bens
materiais que tenhamos no momento:
“Porque o reino de
Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”
(Romanos 14:17)
Quem
está no reino de Deus faz parte de um exército de conservos
cujo número de anjos é de milhões de milhões, e milhares de milhares:
“E olhei, e ouvi a
voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o
número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,” (Apocalipse 5:11)
O
Apóstolo João ouviu esta confirmação da boca de um anjo de Deus, a respeito dos
que guardam a Palavra, os quais são servos de Deus juntamente com os anjos:
“E eu, João, sou
aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me
aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E
disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os
profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Apocalipse
22:8-9)
O
Senhor Jesus tinha o poder do reino de Deus ao seu dispor, para livrá-Lo do
mal. Mas, por obediência à vontade de Deus, entregou-se para pagar pelos nossos
pecados, cumprindo as Escrituras (Isaías 53:4-5), que já diziam que convinha
que isso acontecesse:
“Jesus, porém, lhe
disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus,
e o prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou
da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então
Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da
espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu
Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se
cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” (Mateus 26:50-54)
Portanto,
tomando posse dessa herança, como o Senhor Jesus já pagou o preço que seria
nosso, então não precisamos mais sofrer o mal e podemos invocar o Seu nome para
sermos salvos.
“E acontecerá que
todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:21)
O
nosso Deus livra os desamparados e até aos sentenciados à morte:
“Ele atenderá à
oração do desamparado, e não desprezará a sua oração. Isto se escreverá para a
geração futura; e o povo que se criar louvará ao SENHOR. Pois olhou desde o
alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra, para ouvir o
gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;” (Salmos 102:17-20)
O
Apóstolo Paulo provou desses livramentos da morte por muitas vezes. Ele, pois,
saíra por todo o mundo antigo pregando o Evangelho, num mundo bárbaro, sem leis
humanitárias, e num tempo onde os espetáculos públicos consistiam em ver
pessoas serem comidas por leões, além de outras coisas semelhantes a esta:
“Porque não queremos,
irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos
sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da
vida desesperamos. Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que
não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; o qual nos
livrou de tão grande morte e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda,” (2 Coríntios 1:8-10)
Em
outra ocasião, Paulo provara do poder de Deus em si mesmo, quando fora alvejado
para ser morto, mas Deus o fizera levantar novamente:
“Sobrevieram, porém,
uns judeus de Antioquia e de Icônio, que, tendo
convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade,
cuidando que estava morto. Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se e entrou
na cidade. E, no dia seguinte, saiu, com Barnabé, para Derbe.”
(Atos 14:19-20)
Mas,
sabendo quão poderoso é o reino de Deus, para livrar até da morte ou, mesmo
morrendo, ressuscitar dos mortos, conforme ordenou o Senhor Jesus em Mateus
10:7-8, fica a pergunta:
Onde
está o reino de Deus? Ele, certamente, não vem com aparência exterior...
“E, interrogado pelos
fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O
reino de Deus não vem com aparência exterior.” (Lucas 17:20)
Pilatos
sabia, no coração, que o Senhor Jesus era um Rei, mas, primeiramente, por não
ter enxergado na aparência exterior, não confessou isso publicamente, porém
depois escreveu:
“Onde o crucificaram,
e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. E Pilatos escreveu
também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS
NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título; porque o
lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em
hebraico, grego e latim. Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a
Pilatos: Não escrevas, O Rei dos Judeus, mas que ele
disse: Sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.” (João
19:18-22)
Observemos
que a Palavra de Deus não disse que Pilatos escreveu uma condenação ou uma
sentença, nem a acusação de que Jesus fora julgado, mas um TÍTULO. Isto prova
que, no coração, Pilatos bem sabia que o Senhor Jesus era um Rei, mas a
aparência exterior não permitira que sua mente carnal aceitasse isso.
Interessante, também, foi a intenção de que isso fosse
propagado por todas as nações, pois fora escrito o tal título nas três
principais línguas locais e nas duas, do mundo antigo.
Certamente,
o reino de Deus já nos é chegado e está entre nós:
“Mas, se eu expulso
os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.”
(Lucas 11:20)
“Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque
eis que o reino de Deus está entre vós.” (Lucas 17:21)
Ora,
se o reino de Deus não vem com aparência exterior, então como poderemos nos
apossar dele, quem conseguirá, então, fazer parte deste Reino? O reino de Deus
pertence aos que são humildes e puros de coração, assim como são as
criancinhas:
“Mas Jesus,
chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais,
porque dos tais é o reino de Deus.” (Lucas 18:16)
“Em verdade vos digo
que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma
entrará nele.” (Marcos 10:15)
Como
alguém poderia orar o Pai Nosso ou o tomaria como modelo, sem ter o reino de
Deus em seu favor? Então, como fazer para se tornar um bem-aventurado e
pertencer ao reino de Deus? A Palavra assegura que o reino de Deus é daqueles
que são humildes de espírito:
“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;” (Mateus 5:3)
Porém,
há práticas que impedem que uma pessoa, seja quem for ou tenha o cargo que
tiver, venha a herdar o reino de Deus – a prática de pecados:
“Não erreis: nem os
devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os
sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6:10)
Assim,
os carnais não herdarão o reino de Deus, pois a carne representa a corrupção:
“E, agora, digo isto,
irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus,
nem a corrupção herda a incorrupção.” (1
Coríntios 15:50)
“Porque as obras da
carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas,
dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices,
glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais
coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5:19-21)
Ao
contrário, Deus precisa ver o fruto do Espírito Santo em nós, a fim de que
tenhamos herança em Seu Reino:
“Mas o fruto do
Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança.” (Gálatas 5:22)
Por
outro lado, há pessoas espirituais que começaram bem, mas por se deixarem
enganar pelo maligno, sendo seduzidas por algo do mundo, tornam-se inaptas para
o reino de Deus. São aquelas que começaram a semear a palavra, trabalhando nos
campos, pregando o Evangelho e puseram os olhos nos seus antigos caminhos deste
mundo. Com isso, soltaram o arado de Jesus ou, olhando para trás, fizeram a
obra tortuosamente:
“E Jesus lhe disse:
Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.”
(Lucas 9:62)
Mas,
aos que vencerem o mundo, guardando a Palavra de Jesus em suas próprias obras,
Deus garante:
“E ao que vencer, e
guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,”
(Apocalipse 2:26)
Ora,
ter poder sobre as nações é reinar sobre elas. Glória a Deus! É receber
autoridade para orar e ter o poder de Deus atuando, em nosso favor, e isto
sobre todas as nações.
Por
isso, o Senhor Jesus nos ensinou que, ao finalizarmos a oração, venhamos a
reconhecer e dizer a Deus o PORQUÊ cremos que seremos
atendidos:
“porque teu é o
reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.” (Mateus 6:13b)
Além
do Reino e o poder pertencerem a Deus e a mais nenhum outro, a glória também é dELE. Não adianta buscar glória de Deus em algum outro nome
ou entidade, pois não há:
“Eu sou o SENHOR;
este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor,
às imagens de escultura.” (Isaías 42:8)
E
por que o Senhor Jesus tem a glória? ELE declarou o porquê em poucas palavras:
“Eu e o Pai somos
um.” (João 10:30)
Aliás,
o Senhor Jesus mesmo afirmou que tem a glória junto com o PAI:
“E, agora,
glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo
antes que o mundo existisse.” (João 17:5)
Confirmando
que saíra de Deus e estava voltando para ELE:
“Assim diz o SENHOR,
Rei de Israel e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu
sou o último, e fora de mim não há Deus.” (Isaías 44:6)
“Jesus, sabendo que o
Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e
que havia saído de Deus, e que ia para Deus,” (João 13:3)
O
Apóstolo Tomé ficou muito conhecido pela repreensão que levou de Jesus, e isto
por causa da sua incredulidade. Quando os demais discípulos afirmaram que o
Senhor Jesus havia ressuscitado e tinha sido visto por eles, então Tomé não
acreditou e disse isto com ênfase:
“Ora, Tomé, um dos
doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe,
pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o
sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não
puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.” (João 20:24-25)
Por
causa disso, a fama de Tomé se tornou tão notória, que até aqueles não são
praticantes da Palavra de Deus dizem o seguinte provérbio popular: “Sou igual a
São Tomé, só acredito vendo!”
Quando
os onze Apóstolos estavam reunidos, o Senhor Jesus apareceu no meio deles e
repreendeu a incredulidade de Tomé:
“Depois, disse a
Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu
lado; não sejas incrédulo, mas crente.” (João 20:27)
Imediatamente,
Tomé fez uma declaração diante de Jesus, e o Mestre não o repreendeu por tal
confissão:
“Tomé respondeu e
disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28)
A
partir daquele sinal visto por Tomé, o Senhor Jesus passara a ser reconhecido
por ele como o seu Deus. Tomé mesmo disse: “Deus meu!” Mas, o Senhor Jesus
chama a atenção de que melhor é crer sem ver:
“Disse-lhe Jesus:
Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que
não viram e creram!” (João 20:29)
Portanto,
não há nenhum outro Nome que tenha a glória de Deus para interceder, junto ao
Pai, por nós, que somos falhos:
“Porque há um só Deus
e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,” (1 Timóteo 2:5)
“Quem os condenará?
Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual
está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Romanos 8:34)
O
PAI deu somente ao Senhor Jesus a autoridade e a incumbência de interceder,
junto a Deus, pelos pecadores, porque somente o Senhor Jesus levou sobre si o
pecado de muitos. ELE morreu e ressuscitou por nós. ELE tem a glória com o PAI:
“Pelo que lhe darei a
parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou
sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercede.” (Isaías 53:12)
Com
tudo isto, é total perda de tempo orar a outro nome ou mesmo por outro nome a
Deus. ELE simplesmente não atenderá.
Além disso, o pior é que se trata de desobediência à Palavra de Deus,
dando ocasião a que respostas enganosas venham da parte dos espíritos malignos
e mentirosos – os demônios. Desde os tempos antigos, já havia pessoas que eram
do povo de Deus, mas tinham fraqueza com a idolatria e oravam a bonecos feitos
de madeira e obtinham respostas, mas vindas do inimigo:
“O meu povo consulta a
sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito de luxúria os engana,
e eles se corrompem, apartando-se da sujeição do seu Deus.” (Oséias 4:12)
Portanto,
o Senhor Jesus, o qual tem a glória com o PAI, vive para interceder por nós os
que invocam ao único e verdadeiro Deus – o que vivo está, a fim de que sejamos
perfeitamente salvos:
“Portanto, pode
também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles.” (Hebreus 7:25)
E
tudo isso porque Jesus – O Filho de Deus – quer fazer com que os salvos tenham
herança com ELE no Reino de Seu PAI. E a herança será recebida em uma grande
festa nos Céus:
“E eu vos destino o
Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu
Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.” (Lucas 22:29-30)
O
Reino foi preparado para nós, não para todos, mas para os que permaneceram em
Jesus até o fim e foram abençoados pelo PAI por isso. Estes, considerados
justos por Deus, herdarão o reino que lhes fora destinado e preparado desde que
o mundo foi fundado:
“Então, dirá o Rei
aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de
meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo;” (Mateus 25:34)
E
o SENHOR explica o porquê de terem sido considerados dignos de entraram no
reino de Deus, pois, ainda que não tivessem percebido bem isso, na verdade, já
viviam o reino de Deus na terra:
“porque
tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então, os justos lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de
beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E,
quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:35-40)
Portanto,
façamos obras que confirmem as palavras de nossa fé, obras que cumpram a plena
vontade dAquele que está nos
céus. Só assim poderemos entrar neste Reino:
“Nem todo o que me
diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7:21)
Assim,
fazendo a vontade de Deus, poderemos orar e seremos ouvidos:
“Ora, nós sabemos que
Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade,
a esse ouve.” (João 9:31)
O
exemplo maior disso fora o Senhor Jesus, pois ELE sempre fazia a vontade do Pai
e Deus sempre Lhe ouvia:
“Eu bem sei que
sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da multidão que está ao redor,
para que creiam que tu me enviaste.” (João 11:42)
E Deus, além de nos
atender em nossas orações, quando fizermos a Sua vontade, não nos deixará e
nunca nos sentiremos sozinhos:
“E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só,
porque eu faço sempre o que lhe agrada.” (João 8:29)
Os que orarem com fé em Deus, crendo no Filho de Deus –
Jesus Cristo – de agora em diante, buscando ainda mais fazer a vontade de Deus
e possuir o conhecimento da oração do Pai Nosso, aplicando na vida e nas
orações, e se apartando da sujeira que há no mundo, a estes certamente está
escrito:
“As minhas ovelhas
ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna,
e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las
das mãos de meu Pai.” (João 10:27-29)
Assim,
diga a Deus, em oração de gratidão:
-Meu Deus, em nome de Jesus, agradeço-O por eu estar em suas
mãos;
-
Agradeço e creio que viverei eternamente contigo;
-Me
ajudes, nunca me deixe sair das mãos do Senhor Jesus;
-Quero
estar sempre aqui, debaixo de Tuas asas;
-Te
amo, meu Deus, de todo o meu coração, em o Nome de Jesus;
-Agradeço,
também, pelo Seu Reino e poder alcançarem a minha
vida;
-Glória
a Deus!
-Amém.
Glória,
glória, glória a Deus!
Agora
e cada vez mais, poderemos orar com entendimento e, ainda que venhamos a
repetir cada palavra da oração do Pai Nosso, não faremos isso mais “da boca
para fora”, mas com o coração inteiro na presença de Deus. Após o aprendizado
com as mensagens do Pai Nosso, que faremos com nossas orações? A Palavra de
Deus nos dá a resposta:
“Que farei, pois?
Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento;” (1 Coríntios 14:15a)
Deus
os abençoe.
Em Cristo, com amor. |
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