Compartilhar via...

 Imprimir




Mensagem Especial



Natal - Uma Lição de Humildade

    

 

Meus amados irmãos,

O Natal é muito especial mesmo. Época tão agradável, em que comemoramos o nascimento, isto é, a vinda do Filho de Deus em carne neste mundo. Sempre lembrando que, independente de não sabermos o dia exato em que o menino Jesus nasceu, adotou-se a atual data como natalícia e, assim, aproveitamos para comemorar e levar a Palavra de Deus.

O Natal é revestido de tantas virtudes, que nos trazem infindáveis ensinamentos. Uma das maiores virtudes, e que é muito esquecida neste mundo, é a humildade. Meditemos, por meio de textos sagrados da Bíblia, como originalmente o Natal (nascimento de Cristo) foi uma extrema demonstração de humildade.

“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2:1-7)

Observa-se em Lucas 2:1-5, que José e Maria, humildemente, se deslocaram para Belém, a fim de se submeterem às autoridades, participando do recenseamento imposto aos cidadãos do mundo conhecido naquele tempo. Mesmo Maria estando grávida, eles se deslocaram em uma viagem de 130 km aproximadamente! Há quem diga também, que eles podem ter se deslocado até um pouco mais, dependendo de onde foram as paradas de pernoite e descanso, até o destino final (a cidade de Belém).

Quando já estavam no destino, Maria entrou em trabalho de parto. Novamente, a humildade prevaleceu e, não tendo um lugar em que se hospedassem, acomodaram-se onde puderam, tendo inclusive o recém-nascido sido colocado em uma manjedoura (espécie de tabuleiro em que comem vacas e animais de carga). Como também pode ser lido em Lucas 2:7, após o Seu nascimento, O Rei dos Reis não recebeu das melhores colchas atuais, lençóis ou edredons, mas foi humildemente enfaixado com os panos daquela época. A Bíblia diz que Jesus foi o primogênito de Maria, isto é, naquele momento a família direta do Senhor Jesus era humilde também no tamanho, tendo a menor unidade familiar possível, constando somente de José e Maria.

O Senhor Jesus veio em uma situação que, humanamente falando, também apresentava a mais humilde das assistências. Maria não foi internada em uma clínica para gestantes antes do parto! Além disso, exceto pela companhia de José, a Bíblia também não cita qualquer outro parente acompanhando-a ou sequer uma parteira por perto. Novamente, enfatizo que está sendo comentado somente pelo prisma do olhar humano, pois Deus os estava abençoando, cuidando e assistindo. A Palavra garante:

“Na tua terra, não haverá mulher que aborte, nem estéril; completarei o número dos teus dias.” (Êxodo 23:26)

“Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus filhos estarão com eles. E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.” (Isaías 65:23-24)

Na realidade, independente das circunstâncias, a humildade tem a ver com o estado do coração diante das situações e não com a falta de bens materiais ou poder. Por exemplo, em sua humildade, ainda como um bebê recém-chegado, Jesus foi visitado por magos do Oriente, os quais trouxeram-Lhe ofertas como ouro e também outros tesouros que possuíam grande valor para a época.

“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. ” (Mateus 2:11)

Também com relação ao poder, como diz Lucas 2:10-16, pastores foram até diante da manjedoura por terem visto uma multidão de anjos louvando a Deus, após um anjo ter dito a eles que encontrariam o Salvador, o Cristo, o Senhor que havia nascido e estava envolto em faixas e deitado em uma manjedoura.

 “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.” (Lucas 2:10-16)

Mesmo diante de tudo isso, ainda que todos que ouviram essas coisas tenham ficado admirados, permanecera a humildade no coração...

“Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.” (Lucas 2:18-19)

Fatos próximos ao Natal também confirmam a enorme lição de humildade. Grande alegria veio sobre todos os que tomaram conhecimento do Natal! Nasceu o Cristo, o Salvador, Aquele de quem já tinham, inclusive, conhecimento do Nome a ser chamado – Jesus – que fora anunciado por um anjo do SENHOR a José. Mas, ainda assim, humildemente, o Rei dos Reis e Senhor passou oito dias sem receber o seu próprio nome, pois guardavam a Lei de Moisés. Completa humildade!

“Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de Jesus, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido.” (Lucas 2:21)

Além disso, quando se vê um par de rolas ou dois pombinhos, a humildade parece falar pela cena. Pois, exatamente um desses dois foi oferecido em sacrifício pelo Rei dos Reis, quando Jesus fora consagrado ao SENHOR, também em cumprimento da Lei, por ser filho primogênito. A Palavra diz:

“Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:22-24)

A humildade não parou no Natal ou posteriormente. O que falar do Filho de Deus ter sido entregue, para os que procuravam matá-lo, por apenas trinta moedas de prata? E por ter chamado o traidor de amigo, mesmo tendo sido traído com um beijo e trocado por aquelas trinta moedas?

“Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata. E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar.” (Mateus 26:14-16)

“E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus e o prenderam.” (Mateus 26:49-50)

O que dizer sobre Suas Palavras aos críticos, quando perturbavam uma mulher que Lhe fizera o bem?

“Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes; pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento. ” (Mateus 26:10-12)

Como impressiona a humildade do Senhor Jesus, ainda que o Justo, mas crucificado entre malfeitores e de lá, pendurando no madeiro, ainda chegar a dizer:

“Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.” (Lucas 23:34)

O que dizer da humildade do Senhor Jesus de, após ter sido ressuscitado por Deus dentre os mortos, aparecer para os discípulos e ainda permitir a Tomé que tirasse a sua incredulidade, tocando nas Suas feridas?

“E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (João 20:27-28)

O Natal, portanto, dentre outras coisas, é o princípio de uma vida inteira de humildade. E como precisamos ter humildade! Se é que queremos ter sempre o favor de Deus, como diz a Palavra:

“Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6)

Hoje, o que se vê sendo promovido como Natal é algo no mínimo estranho. Pessoas se reunindo a portas fechadas, enquanto os reais desvalidos estão cheios de carências lá fora. Outras, por vezes, esforçando-se em elaborar e executar os maiores banquetes possíveis e sem mencionar, sequer uma vez, o nome de Quem se comemora o nascimento, naquela data tão especial. Luzes, enfeites, misturas de influencias de culturas diversas, mas pouquíssimo ou nada sobre Cristo. Presentes são trocados, felicitações feitas em meio a beijos e abraços, às vezes correm até brincadeiras do tipo “Amigo Oculto”. Enquanto isso, ELE – o grande aniversariante e maior amigo de todos – fora deixado para o lado de fora da porta. Ainda assim, o Senhor Jesus continua ensinando a Sua lição de humildade, no Natal, e diariamente, e até o fim, dizendo:

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3:20)

Glória a Deus! Aleluia!

Oremos:

Senhor nosso Deus e nosso PAI, agradecemos de todo o coração, por ter enviado ao Senhor Jesus, o Filho de Deus, para nos dar vida e vida com abundância.

Abrimos o nosso coração para o Senhor Jesus! Nós beijamos o Filho nesta data e sempre.

Ajuda-nos a seguir ao Senhor Jesus, neste Caminho de humildade e de amor.

Amém.

Um feliz Natal a todos e paz em suas vidas e famílias, no amor do Senhor Jesus,

Missionário Ricardo.

Voltar






WhatsApp


facebook


Google+



 Imprimir




|

EVANGELON

|

Bíblia Sagrada

|

A Pregação

|

Louvor

|

Testemunhos

|

Igrejas

|

Caridade

|