Campinas, 25/09/2003.

    

     Olá irmãos,


    Façam isso, divulguem minha história para que todos possam ver o poder de Deus agindo nos dias de hoje. Ainda Deus faz milagres...

Início de tudo: (Mail enviado para assistência jurídica- Evangelon em 4 de Abr. 2003)

" Que a Paz do Senhor seja sobre todos!

     Abri uma associação de cartão de descontos com um
primo meu. Como não tínhamos dinheiro para o
marketing e sem associados, fechei a mesma em 3
meses. Eu era o presidente da associação.
Nesses poucos meses aberta, a gerente do banco
nos fez uma visita para abertura de contas,
mas ao verificar que a associação era muito nova
(menos de 6 meses) e que meu nome constava no
Serasa, não abriu a conta, mas pediu que eu
assinasse os papéis, deixasse tudo pronto e que
mais tarde abriria a conta. Levou os papéis
assinados embora.

    Bem, com a associação fechada em todos os órgãos,
meu primo abriu uma empresa (agora empresa c/
fins lucrativos) com o mesmo nome da associação e
deu continuidade por mais 6 meses. Nesse período,
ele foi ao banco e conseguiu que aquela
conta fosse aberta, pegou talões de cheques e
contraiu uma divida de mais de 30 mil, com os
juros. Como era eu quem havia assinado os papéis,
o Serasa mandou toda a dívida para minha casa.
Quase morri de susto, pois nem sabia que tinha
uma conta aberta no nome da associação.
Procurei o banco e meu primo. Ele havia
mentido para a gerente. Falsificou todas as
minhas assinaturas e contraiu a dívida. A gerente
deixou ele retirar os documentos do banco, pois
ele mentiu dizendo que eu estava viajando em nome
da associação, mas que depois traria os
documentos com minha assinatura.

    Quando me encontrei com ele, (queria matá-lo,
Deus que me perdoe pelo desejo) ele confessou
tudo. Mas, disse que estava para receber uma
indenização de uma ação, na qual ele e um grupo entraram contra uma empresa e que iria receber uns 50 mil com os quais
liquidaria as dividas do banco.
Em alguns meses me procurou e disse que havia
ganho a indenização, que havia ido ao e
feito um acerto com a gerente para pagar a dívida
parcelada, mas que o banco só aceitava que eu
assinasse as retiradas, pois eu era o titular da
conta.

    Fui ao banco, conversei com 2 gerentes e eles
disseram que não tinha outro jeito eu teria que
assinar a confissão de divida, e em seguida,
assinar as retiradas e somente eu.
Bom, meu Pai, se era para pagar tudo e ver meu
nome limpo outra vez, eu faria tudo, muito a
contragosto. Assinei a confissão da dívida e
assinei 3 retiradas de depósitos que caíram na
conta da associação, (já fechada há mais de ano)
Não me lembro bem, mais era algo em torno de 50
mil, depois 14 mil e mais 30 mil ( que ele dizia
ser da indenização e que teria de levar para o
advogado repartir entre os 20 participantes da
ação.) Da primeira vez me deu 150 reais, para pagar
minhas viagens - eu estava em Uberlândia -MG e
tive que vir para SP. Na segunda vez, me mandou
verificar quanto a associação devia para umas
pessoas de meu meio- eu havia emprestado mil de
um, 500 de outro, para abrir e sustentar a
associação nos seus três meses de vida. Somei
tudo e deu 5 mil e pouquinho, ele prontamente se
propôs a pagar com a segunda retirada (fiquei
exultante de felicidade). Paguei todas as pessoas
e peguei recibo de cada uma delas e muitas
queriam receber juros de poupança etc. Enfim ele
pagou os 5 mil.
Os gerentes do banco sempre pedindo os papéis da
indenização, pois queriam saber de onde advinha o
dinheiro, e ele sempre enrolando ( e mentindo,
hoje sabemos que era tudo mentira) - lembrando
que esses 3 depósitos foram feitos no prazo de 2
semanas e que em cada um deles o banco já retirava a
parte que fora acordada entre eles e que eu
assinara.
Na terceira vez que me dirigi ao banco para
assinar o saque, pois só eu podia assinar,
chegaram os policiais e nos levaram cativos,
algemados, e prestamos depoimentos e contei tudo
dessa exata maneira que aconteceu.
Ele confirmou tudo, que fora exatamente dessa
maneira que aconteceu. E ainda esclareceu que deu
boletos antigos da associação para um tal de
Humberto, que ele chamava de Dr. Humberto, que
hoje sei que não era Dr. nenhum)
Resumindo: fui enquadrado como formação de
quadrilha, 171 e mais um outro que me foge agora,
pois nem quis olhar para esses famigerados papéis.

Senhores, Deus é testemunha de que tudo aconteceu
assim, exatamente, e hoje vivo um desgosto, sem
poder olhar para o mundo de frente, estou abatido
ate o pó, um desconsolo na minha alma, e uma
decepção muito grande com tudo. Fui tratado como
um bandido, algemado, e graças a misericórdia de
Deus, não fui jogado na cadeia, mas estou
respondendo ao processo, que agora vai ser
julgado.

Sem dinheiro nenhum, desempregado ha mais de ano,
fazendo bicos, um amigo me deu assistência
advocaticia sem cobrar nada, mas e recém formado
e não sei se isso pesa na decisão de um juiz.

Senhores, tenho orado todas as madrugadas,
chorado um caminhão de lagrimas, minha igreja tem
orado, a igreja de meus pais tem orado, minha mãe
e meu pai jejuaram tanto que minha mãe chega a
ficar debilitada. Eu doente do espírito e sem
ânimo nem para trabalhar, parece que a vida
acabou. Mas tenho esperança em Deus, pois sei em
quem tenho crido.
Por favor, me orientem.
Muitíssimo obrigado.
Nilson


Final Feliz!! Glória a Deus por Jesus Cristo!! (Mail enviado em 25 Set. 2003)

    Depois de tanto sofrimento e angústia, Jesus foi meu advogado e tudo deu certo. O rapaz confessou todo o crime e muito mais e o Juíz resolveu suspender por 2 anos e após isso, minha folha será tão branca quanto minha consciência. (pena que terei de esperar 2 anos). Mas acredito no poder de Deus e na sua misericórdia. Por favor orem muito por mim, ainda estou abalado, mas já trabalhando e divulguem esta vitória do Senhor.

    Paz.

    Nilson.